Desde dezembro faltam seringas nos postos de saúde

Depois de percorrer vários postos de saúde e UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) em , a filha do autônomo Aloísio Lopes, de 55 anos, diz não saber mais o que fazer com a falta de seringas e fitas para o controle glicêmico do pai. Infelizmente, ela não está só. O problema é generalizado na rede pública em Campo Grande.

Janaína Oliveira, de 32 anos, disse que ao ir no , da região sul da cidade, foi informada pela atendente que as seringas e fitas teriam acabado, e que não teria prazo para novo recebimento do material. Segundo a cuidadora, a informação é de que 8 mil seringas foram pedidas, mas apenas 500 chegaram no posto, e já teriam acabado.

“Estamos tendo que comprar, o que gera um custo alto que fica em torno de R$ 220 por mês”, fala. Segundo Janaína desde o fim de dezembro estão em falta as seringas e fitas nos postos de saúde. “ A enfermeira do posto ainda sugeriu que fizéssemos a reutilização das seringas para economizar”, diz indignada.

De acordo com dados da Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) 2014, na Capital 7,7% da população foi diagnosticada com a doença. Em Campo Grande 35 unidades de saúde fazem o diagnóstico e o cadastramento de pacientes para o programa de controle de .

Em contato com a Prefeitura de Campo Grande, através de e-mail, foi informado que a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) está e processo de compras do itens para o programa de diabetes. Não foi dado prazo para a chegada dos itens.