Bombeiros e PMs se unem a civis no protesto por reajuste salarial em MS

Eles aguardam posição do governo

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Eles aguardam posição do governo

Bombeiros e policiais militares foram até o prédio da Governadoria na manhã desta quinta-feira (5), para protestar contra os R$ 200 oferecidos por Reinaldo Azambuja (PSDB) como reajuste salarial das categorias. Os oficiais aguardam que o governador se reúna e apresente a eles uma contraproposta.

Estão no local representantes da Associação dos Oficiais da Polícia Militar, dos Subtenentes e Sargentos Policiais, Bombeiros e Militares, Associação dos Oficiais dos Bombeiros e Associação dos Praças dos Bombeiros. Ao ato é uma forma de demonstrar a insatisfação perante a proposta de reajuste oferecida pelo governo.

Em assembleia, os militares decidiram não aceitar os R$ 200. “Não ao duzentão”, dizem os oficiais. Segundo o tenente Mônaco, da ABSS (Associação Beneficente dos Subtenentes, Sargentos e Oficiais oriundos do quadro de Sargentos Policiais e Bombeiros), o objetivo da manifestação é conseguir junto ao governo a reposição salarial com o índice da inflação. “Não queremos reajuste, só o acompanhamento da inflação, que de dezembro de 2014 até agora dá 16,14%”.

Alírio Vilassanti, da Associação dos Oficiais afirma que participou da assembleia e também tem a mesma opinião. Ele ainda diz que acredita no diálogo e foi ‘convocado’ para se reunir com o secretário Barbosinha nessa tarde. Os militares acreditam que o governo tenta ‘fracionar’ os reajustes, mas as categorias exigem acordo unificado.

Greve

Segundo Tiago Mônaco, não foi descartado o aquartelamento, ou seja, greve dos bombeiros militares. “Se o governador for radicar e se recusar a conversar ou não fizer uma contraproposta, faremos o aquartelamento”, afirma. Já para Vilassanti, não é necessária greve, ele acredita que o governador não deixará a situação chegar a esse ponto e que os oficiais conseguirão um acordo.

Os militares devem seguir em carreata até a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro, onde já ocorre ato de paralisação dos policiais civis.

Conteúdos relacionados