Bancários rejeitam proposta de reajuste e entram em greve na terça-feira
Paralisação começa a zero
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Paralisação começa a zero
Depois de se discutirem por pouco mais de uma hora em assembleia realizada na noite desta quinta-feira (1º), bancários representados pelo Sindicário (Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Campo Grande e Região) decidiram entrar em greve a partir da zero hora da próxima terça-feira (9). A decisão, aprovada por unanimidade, é uma resposta a proposta de reajuste apresentada pelos banqueiros.
O percentual de reajuste oferecido aos trabalhadores foi de 6,5%, número inferior ao 14,75% pedido pela categoria. Por esse motivo, a paralisação foi deliberada. “As outras categorias tiveram ganho real ou reajuste igual a inflação que é de 9,75%. Como pode o sistema financeiro que é um dos maios lucrativos nos oferecer uma proposta rebaixada desta”, indaga o presidente do Sindicário, Edvaldo Barros.
De acordo com Edvaldo, a negociação continuará em aberto, porém, caso proposta convincente, a greve começa na semana que vem. “É ma situação conflituosa, já que os próprios banqueiros empurram a categoria para a greve. DE qualquer maneira vamos continuar aguardando”, afirma.
A última greve dos funcionários de bancos fechou mais de 90% das agências do Estado em outubro do ano passado. Foram 21 dias de atividades paralisadas. Na época, os bancários começaram pedindo 16% de reajuste e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), dizendo que pagaria 5,5% no máximo. No fim da negociação, ficou fechado reajuste de 10%. Em Campo Grande, são 120 agências bancárias.
Reivindicações
A categoria entregou a pauta de reivindicações no dia 9 de agosto. Já foram discutidos os temas emprego, saúde, segurança e condições de trabalho, igualdade de oportunidades e remuneração. A data-base da categoria é 1º de setembro e a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) tem validade nacional. Em todo o país, são cerca de 512 mil bancários.
Entre as principais reivindicações da categoria estão reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real e 9,31% de correção da inflação; participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 8.297,61; piso salarial de R$ 3.940,24; vales-alimentação, refeição, décima-terceira cesta e auxílio-creche/babá no valor do salário-mínimo nacional (R$ 880); 14º salário; fim das metas abusivas e assédio moral; fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e à precarização das condições de trabalho; mais segurança nas agências bancárias e auxílio-educação.
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