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Cotidiano

Baixa auto estima deixa Mulher vulnerável à violência doméstica, afirma promotor

Evento da Defensoria celebra 10 anos da lei Maria da Penha  
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Evento da Defensoria celebra 10 anos da

 

A contra a mulher está no centro das atenções e fatores de risco contra as vítimas precisam ser analisados. Os pontos psicológicos e socioeconômicos, tanto da vítima quanto do agressor, devem ser analisados. “Baixa auto estima, dependência emocional e idade são alguns dos aspectos que tornam a mulher vulnerável à violência doméstica”, ensina o promotor de justiça, Thiago André Pierebom de Ávila, em uma oficina ministrada na tarde desta sexta-feira, 5.

Thiago diz que questões relativas à personalidade, intolerância, o histórico criminal anterior e a baixa capacidade de reflexão sobre os atos são alguns dos fatores relevantes que devem ser analisados nos homens.

A oficina foi promovida pela DPMS (Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul) através do Nudem (Núcleo Institucional de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher) aproveitando a ocasião do aniversário de 10 anos da Lei Maria da Penha. Durante a tarde, o palestrante abordou vários fatores de risco que envolvem a violência doméstica contra as mulheres.

Os cerca de 70 inscritos na oficina aprenderam que a capacitação de profissionais é essencial, pois assim podem detectar os riscos. Por exemplo, segundo o promotor, os profissionais da saúde normalmente não estão capacitados para reconhecer a violência contra a mulher. “Se uma paciente reclama de algum tipo de tristeza ou depressão, ela normalmente é tratada com medicamentos para se restabelecer, quando deveria analisar os riscos e estudar estratégias de ajuda”, explica Thiago.

As denúncias por parte das mulheres vem crescendo desde que a lei foi promulgada. Segundo dados da DPMS, de 2014 para 2015 o número de atendimento realizados para mulheres cresceu 36%, de 4.725 para 6.426. A parcial de atendimentos até abril de 2016 somou 3.162 mulheres atendidas, quase metade do total do ano anterior.

Pata a titular da Primeira DPM (Defensoria Publica da Mulher), Thaís Dominato Silva Teixeira, a lei Maria da Penha trouxe para a luz a questão da violência doméstica que sempre existiu e tornou possível saber a existência da violência de gênero. Ela diz que não há como saber se a violência contra a mulher aumentou, “o que os estudos comprovam é que as mulheres estão denunciando cada vez mais”, explica Thaís.

O Jornal Midiamax conseguiu com exclusividade um relatório com dados da CMB (Casa da Mulher Brasileira) de . Os dados gerais enviados pela assessoria mostram um número de 17,5 mil mulheres atendidas desde a criação da CMB, em fevereiro de 2015, até julho de 2016. Destes casos, 12,3 mil boletins de ocorrências foram gerados pela DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), e mais de 3,8 mil medidas protetivas foram concedidas pela 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.

 

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