Manifesto público foi elaborado pedindo Previdência Única
Associações, sindicatos e federações de trabalhadores de Mato Grosso do Sul elaboraram manifesto público pedindo estudos urgentes, por parte do governo, e a volta do Ministério da Previdência Social, extinto pelo governo Michel Temer.
Aposentados e pensionistas se reuniram para debaterem a atual situação do sistema previdenciário e da seguridade social do Brasil na semana passada. A conversa foi coordenada pelo presidente da Fapems (Federação das Associações dos Aposentados e Pensionistas do Mato Grosso do Sul ), Alcídes dos Santos Ribeiro, em conjunto com a ANASPS (Associação Nacional dos Servidores da Previdência Social).
“É preciso encontrar outros caminhos para reduzir gastos da máquina pública, sem retirar direitos duramente conquistados pelos trabalhadores”, afirma o presidente regional da Força Sindical Mato Grosso do Sul, Idelmar da Mota Lima.
Pedro Lima, presidente da Fetracom/MS (Fed. dos Trab. no Comércio de Mato Grosso do Sul), também presente à reunião, também defende a recriação imediata do Ministério da Previdência Social, com suas prerrogativas de Estado e todas as instâncias governativas. “O trabalhador merece mais atenção e respeito, principalmente depois de uma vida de contribuição para conseguir o direito à aposentadoria”, avalia.
Reivindicações
I- Recriação imediata do Ministério da Previdência Social, com suas prerrogativas de Estado e todas suas instâncias governativas. Ou retorno do Ministério do Trabalho e Previdência Social ou ainda Ministério da Seguridade Social.
II- Fim da utilização dos recursos da Previdência Social pela DRU e como instrumento de política fiscal e, em último caso, que a Previdência seja ressarcida, pelas renúncias e desonerações contributivas;
III-Não à reforma previdenciária que resulte na retirada de direitos;
IV- Iniciar estudos urgentes, visando a implantação da Previdência Única para todos os trabalhadores Brasileiros, de todos os estados, dos três níveis de governos, das estatais e das autarquias;
V- Melhoria da fiscalização não permitindo o surgimento de grandes devedores e aperfeiçoamento da gestão e dos processos de fiscalização.