Condição foi causada por parto pélvico

Melyssa Vilar Carvalho, diagnosticada com luxação no quadril causada pelo parto pélvico, passou a receber atendimento do SUS (Sistema Único de Saúde) após veiculação de matéria pelo Jornal Midiamax. Segundo Rayana Vilar Carvalho, a mãe da criança, a Casa da Saúde e a (Secretaria Municipal de Saúde Pública) entraram em contato com a família.

“Já fizemos o raio-x e marcaram o ultrassom. E nos informaram que quando os laudos ficarem prontos nos encaminharão para um médico”, conta a mãe da criança. Segundo ela, se o médico achar necessário, a Sesau vai providenciar o colete ortopédico usado nos casos de luxação de quadril em bebês.

Entenda o caso

Rayanna e seu marido, Erickson Carvalho, de 25 anos, não estavam conseguindo receber atendimento através do SUS para proceder com o tratamento necessário para a filha. Se a luxação no quadril não fosse tratada, havia riscos de a bebê perder o movimento das pernas.

A dificuldade se encontrava no encaminhamento dado pelo HU ( da UFMS), que recebeu a classificação AZUL, ou seja, não exigia urgência. Ao dirigirem-se ao CEM (Centro de Especialidades Médicas) o único profissional especializado em ortopedia pediátrica estava de licença.

Entre as idas ao HU, CEM e Defensoria Pública, o casal desistiu de tentar atendimento pelo SUS e estava pagando os custos de consultas e exames.