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Cotidiano

Após morte em academia, lei deve obrigar estabelecimentos a cobrarem atestados médicos

Mortes poderiam ser evitadas com o diagnóstico básico de eletrocardiograma
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Mortes poderiam ser evitadas com o diagnóstico básico de eletrocardiograma

Em fevereiro deste ano, um homem de 44 anos morreu em uma academia, localizada no Shopping Norte Sul Plaza, após sofrer uma parada cardiorrespiratória. O caso que assustou a cidade foi o pontapé para um projeto que pode obrigar estabelecimentos que prestam serviços como aulas de lutas, ginásticas, musculação, dança, natação, clubes esportivos ou recreativos e demais estabelecimentos congêneres a cobrarem de seus alunos atestados médicos de saúde.

O projeto de lei, que altera e acrescenta dispositivos à Lei Estadual nº 3.654/09, e estabelece normas sobre o funcionamento de pessoas jurídicas prestadoras deste tipo de serviço, foi aprovado nesta quinta-feira (28), por maioria dos votos, pelo deputados de Mato Grosso do Sul.

Pelo projeto, o interessado em praticar quaisquer destas atividades físicas deverá apresentar o atestado médico específico para a prática esportiva para a qual pretende se inscrever, com a data de emissão de até 30 dias da matrícula, e será renovado a cada 12 meses, ou em período inferior, a critério do médico ou do profissional de educação física responsável pelo estabelecimento.

Para o autor da proposta, deputado estadual Amarildo Cruz (PT), a lei visa preservar a integridade física do aluno, do profissional da área, bem como do estabelecimento. “O objetivo da proposta é preservar a vida do “futuro” atleta. Recentemente, em , uma pessoa morreu durante a prática de atividade física em uma academia de ginástica. A morte foi em decorrência de parada cardiorrespiratória”, alerta o parlamentar.

Ainda conforme Amarildo Cruz, a prática regular de atividades físicas faz bem ao corpo, à saúde e à mente, mas antes de começar qualquer exercício, por mais simples que seja, é importante fazer uma avaliação médica com um profissional regularmente habilitado. “O médico irá verificar pressão sanguínea, frequência cardíaca, entre outros fatores e, com base neles, ajudar na escolha da atividade mais adequada a cada perfil. Sem esta avaliação, os exercícios físicos podem se tornar perigosos”, finalizou.

Dados

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 140 mil pessoas morrem de doenças do coração no Brasil a cada ano. De acordo com especialistas, em média, 90% dessas mortes, inclusive as decorrentes de mal súbito, poderiam ser evitadas com o diagnóstico básico de um simples eletrocardiograma, seguido de tratamento e acompanhamento médicos adequados.  

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