Vale-transporte não foi pago, diz sindicato

Apesar da ameaça de paralisação de atividades, por falta do pagamento do vale-transporte, a maior parte dos Ceinfs (Centro de Educação Infantil) de , está funcionando normalmente nesta sexta-feira (12). O Jornal Midiamax esteve nos Ceinfs dos bairros Piratininga, Vila Margarida e Taquarussu nesta manhã e tudo estava dentro da normalidade.

Conforme uma recreadora, as atividades não estão comprometidas, pois a maioria dos trabalhadores, que fazem parte do convênio -, moram nos bairros onde trabalham. Com isso, a falta do vale-transporte não afeta um grande número de pessoas. 

O sindicato que representa os trabalhadores, o Senalba (Sindicato dos Empregados em Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional no Estado de Mato Grosso do Sul), emitiu um comunicado na última quinta-feira (11), informando que os funcionários parariam as atividades por tempo indeterminado, por conta da falta do vale-transporte. 

Por meio de ofício, a Seleta informou “o valor solicitado para o gestor do convênio (Semed) para executar a folha de pagamento referente ao mês de julho/2016  foi de R$ 3.096.950,25 porém o município depositou somente o montante de R$ 2.671.324,24, restando assim uma diferença de R$ 425.626,01”Apesar da ameaça de paralisação, Ceinfs têm aula normal nesta sexta-feira

A paralisação foi comunicada pelo Senalba às duas entidades e à Semed (Secretaria Municipal de Educação). “Ocorre que, em contato com a Seleta e Omep, estas informaram que os valores repassados pela administração pública para custear a folha de pagamento, encargos sociais e vale transporte, não contemplam todos os custos, restando prejudicado a aquisição do vale-transporte dos empregados”, diz o documento encaminhado à Semed. 

Desde junho, o valor repassado pela Prefeitura às duas entidade foi diminuído. O Executivo mandou um ofício na época dizendo não ser mais o responsável pelos salário, pagamento de encargos trabalhistas e nem das demissões recomendadas pelo MPE (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul). 

Em abril deste ano, o promotor responsável pelo caso Fernando Zaupa recomendou que, em 90 dias, o prefeito rompesse os contratos e promovesse, por meio de concurso público, novos servidores para trabalhar nas atividades desenvolvidas pelos terceirizados.