Antes de decidir fim da greve, acadêmicos de medicina aguardam posição do Governo
Alunos paralisaram atividades por conta da falta de estrutura
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Alunos paralisaram atividades por conta da falta de estrutura
Cerca de 50 acadêmicos de medicina da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) aguardam em frente a Governadoria, no Parque dos Poderes, o fim da reunião entre uma comissão formada por cinco alunos e o representante do governo do Estado Felipe Matos de Lima Ribeiro. Os estudantes devem aguardar o fim do encontro para em assembleia, ainda nesta quarta-feira (8), decidirem se seguem ou não com a paralisação das atividades.
Na manhã de hoje (8), aproximadamente 80 estudantes do curso protestaram com cartazes, por melhores condições na infraestrutura e a contratação de professores concursados, na Governadoria. Depois disso, os acadêmicos se reuniram com o reitor da UEMS Fábio Edir dos Santos Costa e retornaram mais uma vez ao Parque dos Poderes, para a conversa com representantes do governo.
De acordo com Liviane Michelassi, estudante do 1° ano e que representa os alunos, o curso não possui infraestrutura e faltam equipamentos básicos de laboratório, como microscópios. Também seriam necessários pelo menos 90 professores contratados para concluir o curso. Segundo os estudantes, o quadro com professores contratados, dificulta a possibilidade de desenvolver projetos e pesquisas. Os professores também, em sua maioria, não teriam formação e medicina.
A acadêmica Maria Caroline Garbeline, de 21 anos, espera confiante uma posição do governo, pois “não dá para seguir o curso sem anatomia”, disse.
PARALISAÇÃO
No dia 6 de junho, os estudantes paralisaram as atividades por conta da falta de estrutura.
Após a manifestação, a universidade informou que já está em andamento processos para aquisição de materiais e equipamentos para o curso, bem como a realização de um concurso para contratação de professores.
Segundo a instituição, está em andamento os processos para aquisição de materiais e equipamentos para o curso, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), bem como a realização de um concurso para contratação de 10 professores efetivos que atuarão na graduação ainda neste ano.
A universidade foi inaugurada em agosto do ano passado, mas o curso de medicina ficou instalado por um tempo na Faculdade Estácio de Sá, que é particular.
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