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Cotidiano

7 de Setembro atrai 20 mil, entre eles defensores do regime militar e monarquia

Público elogia tempo frio
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Público elogia tempo frio

O -Militar de Sete de Setembro levou 20 mil pessoas ao Centro de neste feriado, segundo estimativa apresentada pela Polícia Militar no local. O frio de 12 graus não afastou o público, que mistura gente interessada em levar os filhos para ver os tanques e as delegações militares a outros que foram ali para defender causas.

Uma dessas é a jovem Raiza Escobar Mariank, de 23 anos, que foi até o local defender a volta da monarquia. Segundo ela, um grupo de 15 pessoas com o mesmo objetivo está no local. A ideia, afirmou, é disseminar informações sobre o regime monárquico, aproveitando data de hoje. “É um dia muito especial, quando o imperador Dom Pedro II tornou o Brasil independente. “Estamos em poucos, mas há muitos simpatizantes”, defende Raíza.

Ao lado dela, o funcionário público Cícero Ramão Bispo, 56 anos, tem outra causa. Ele defende a volta dos militares ao poder. Para ele, seria uma forma de ‘acertar o País’. ‘Fizeram isso de 64 a 85, e podem fazer de novo”.

O desfile atraiu, também, representantes dos movimentos Pátria Livre e Escola Sem Partido, alinhados com os discursos de direita. Existe a previsão também de protestos de representantes de movimentos de esquerda, como parte do Grito dos Excluídos, que anualmente se manifesta ao final da parada, pedindo, principalmente, a reforma agrária.

Este ano, a preocupação é maior em razão do clima político após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, mas por ora não foram vistas manifestações sobre isso.

De acordo com o major Ênio de Souza, da Quinta Companhia de Polícia da Área Central, há em torno de 90 policiais a pé no local para garanti a ordem. Ele informou que a tropa agirá em caso de protestos que desrespeitem a ‘ordem pública’.

‘Frio é melhor’

Para quem foi ao lugar como passeio, o tempo frio, incomum para a época, foi elogiado. “Ficar na arquibacana debaixo do sol é ruim”, definiu Gislaine Souza Machado, 23 anos, acompanhada do marido e da filha de um ano. Ela conta que vieram nos últimos três desfiles e hoje quiseram trazer a bebê, que costuma se empolgar com imagens militares na tevê.

A professora Marcyelle Lopes, de 30 anos, nunca tinha ido a um desfile até hoje. Estava com o marido, a cunhada, a filha de quatro anos e mais quatro sobrinhos, entre 4 e 12 anos. “Queria muito trazer as crianças, porque elas gostam”, disse. Sobre o frio, disse que foi fácil tirar os meninos da cama em razão da animação deles.

A adolescente Carolina Quaresma levou a filha de dois meses para o desfile, o primeiro da vida. Agasalhou em a criança e disse que foi incentivada pelo marido, que sempre assistiu ao evento.

 

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