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Cotidiano

Trabalhadores demitidos de usina fazem assembleia para reivindicar rescisões

Usina está em recuperação judicial
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está em recuperação judicial

Mais de 400 trabalhadores demitidos de uma usina de álcool de , a 359 quilômetros de , realizaram uma assembleia na última semana para discutir o pagamento das verbas rescisórias devidas. A empresa está em recuperação judicial e desde setembro, começou o desligamento dos funcionários, com aviso prévio indenizado. As informações da reunião foram divulgadas pelo MPT (Ministério Público do Trabalho) na quarta-feira (18).

A reunião contou com a participação da procuradora do Ministério Público do Trabalho (MPT), Cândice Gabriela Arosio, autora da ação judicial contra as empresas, que esclareceu a situação atual e providências já tomadas para assegurar direitos aos trabalhadores. Atualmente, apenas os contratos dos empregados que estão laborando no corte da cana plantada, destinada à venda para pagamento de débitos, foram mantidos.

Os empregados que ainda estão na ativa, cerca de 120, não receberam os salários referentes ao mês de outubro, que devem ser pagos com os valores arrecadados com a venda judicial da cana, o que se estima que ocorra nesta semana.

Conforme o presidente do Stiaan (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Açúcar e Álcool de Naviraí e Região), Altair Custódio, as demissões na Infinity Agrícola e na Usina Naviraí estão ocorrendo desde maio, com o encerramento da safra deste ano, e já são mais de mil trabalhadores desempregados. 

Para cobrar o pagamento das verbas rescisórias, o Sindicato dos Trabalhadores está ajuizando diferentes ações individuais acumuladas em um só processo quando existe interesse comum de vários autores. 

Conforme o MPT, uma ação foi proposta contra a empresa e a Justiça do Trabalho determinou, no dia 14 de outubro, transferência dos valores bloqueados para pagamento dos salários atrasados de agosto e setembro dos empregados. Com a decisão, R$ 2,7 milhões foram transferidos das contas de outra empresa, pertencente ao Grupo Bertin, o mesmo da usina Infinity de Naviraí. Agora, os trabalhadores que foram demitidos de setembro até hoje aguardam solução para o pagamento das verbas rescisórias.

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