Motivo seria por reivindicações que ainda não dizem respeito a

Na manhã da segunda-feira, do dia 4 de maio, deverá ocorrer em uma suspensão das aulas na Rede Pública Municipal. Para a data é programada uma paralisação dos servidores e funcionários do quadro administrativo da Secretaria Municipal de Educação (), em frente da sede da pasta, na Vila Margarida. São convocados ao manifesto os dois mil colaboradores do funcionalismo público da Prefeitura da Capital, que atuam em funções como a de limpeza, merenda e secretaria das escolas.

A ação afirmativa contra as atuais condições de trabalho foi firmada em reunião na sede do (Sindicato dos servidores e Funcionários Municipais de Campo Grande-MS), no Bairro Monte Líbano, na noite da quarta-feira (29). A entidade assessora a categoria nas negociações com a Prefeitura, que na sua proposta inicial teria oferecido um reajuste de menos de 1%, em virtude do momento financeiro que a Administração Municipal passa em 2015 (com a necessidade de contingenciamento de despesas na ordem de R$ 190 milhões no ano). 

Compareceram ao Sisem cerca de 600 funcionários e servidores do Administrativo da Semed que garantiram adesão ao protesto da segunda-feira, 4 de maio, que segundo o presidente do Sisem, Marcos Tabosa, não terá como foco o pedido de um reajuste de remuneração. “Há anos o funcionalismo tem conseguido com a Prefeitura construir uma melhor valorização e precisa continuar nesse caminho, não estacionar. Foi assim com o bolsa-alimentação ou com a redução da carga horária, por isso não podemos retroceder. A paralisação da segunda-feira é uma advertência ao Poder Público quanto aos pedidos por melhores condições de trabalho e vamos esgotar todo o diálogo quanto à pauta do salário. Se não houver consenso abre-se o caminho para a greve”, explicou. 

Alice que esteve na reunião e trabalha como merendeira afirma estar confiante quanto ao movimento e também quanto à evolução das negociações salariais na Prefeitura. “Sem merendeira, sem limpeza e sem secretária não existe a escola. O prefeito não terá outra opção senão aderir”, defendeu. 

Já Maria, que é da limpeza afirma que a categoria precisa se manifestar para que não haja um retorno a cargas horárias acima de 30 horas ou que o reajuste fique em 0%. “Os políticos estouram a conta e quem paga é o servidor, concursado, que independente do prefeito que administra é quem vai atender a população. O salário já é baixo por isso não aceito um reajuste que não acompanhe a inflação. Campo Grande está uma vergonha. Veja o que está acontecendo na gestão pública e o que foi aquilo na Câmara Municipal com aqueles escândalos”, desabafa.