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Cotidiano

Sem vale-alimentação, agentes de saúde decidem entrar em greve

Prefeito diz que fará reunião para discutir situação da categoria
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Prefeito diz que fará reunião para discutir situação da categoria

Aproximadamente 2.400 agentes comunitários de saúde, de combate a endemias e de saúde pública, podem paralisar os serviços na próxima segunda-feira (28). A informação foi repassada na manhã desta sexta-feira (25), pelo presidente do (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de ), Marcos Tabosa. Segundo ele, a categoria ainda não recebeu o vale-alimentação.

A possibilidade de paralisação, já havia sido ventilada pelo presidente do sindicato por conta do atraso do depósito do vale-alimentação. Os primeiros a anunciarem a paralisação foram os servidores administrativos da Educação de Campo Grande. Na manhã dessa quinta-feira (25), a categoria decidiu interromper os serviços até que o vale-alimentação seja liberado.

“O sindicato não consegue entender como o Executivo tem dinheiro para pagar os terceirizados da Omep [Organização Mundial para a Educação Pré-Escolar] e da Seleta [Sociedade Caritativa e Humanitária], e não tem em caixa para depositar o vale-alimentação dos agentes”, declara.

De acordo com Tabosa, ao todo 6 mil servidores, estão sem receber o benefício, entre eles, agentes comunitários de saúde e de combate a endemia, que recebem vale-alimentação no valor de R$ 160,00 cada um; agentes de saúde pública R$ 140,00; técnicos de enfermagem R$ 140,00; guardas civis municipal R$ 150,00 e administrativos da Educação R$ 190,00. A dívida é de R$ 897 mil, deste total R$ 381 mil apenas para os agentes.

O presidente do Sisem desconfia das contas apresentadas pelo Executivo. “Com o repasse aprovado na LDO [Lei de Diretrizes Orçamentárias] e o que a Prefeitura arrecada, entendo que ou o dinheiro está na Prefeitura, ou os contribuintes de Campo Grande são caloteiros”, declara. Ele diz ainda que o objetivo é paralisar no mínimo 85% das escolas da Reme (Rede Municipal de Ensino).

Questionado sobre o assunto, o prefeito de Campo Grande, (PP), criticou o posicionamento do presidente do Sisem e destacou a proximidade de Tabosa com o ex-prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte.

“O Tabosa, fazia questão de tirar fotos e fazer declarações em rede social, apoiando e participando ativamente das ações criminosas do Olarte, conduzindo servidores a situação vexatória. Momento nenhum fala ou atua para exigir pagamentos dos servidores. Agora fala em paralisação. Compromissos que tem com servidores todos eles serão cumpridos dentro das possibilidades atuais. Não vai ter nada de errado. A gente sabe que Tabosa tem vínculos íntimos. Fazia parte inclusive do governo do Olarte”, ressalta.

Ainda conforme o chefe do Executivo municipal, ainda nesta manhã será realizada uma reunião com a equipe de finanças da Prefeitura para discutir o assunto.

“Estamos fazendo pagamento de acordo com possibilidade do município. Vamos com certeza atender todos os servidores. Não porque Tabosa está ameaçando greve. Hoje as 11 horas faremos uma reunião com a equipe de finanças. Não por causa do Tabosa, ele não tem esta importância toda. Nosso compromisso é com servidor público. Hoje estamos resolvendo problemas e servidores podem ficar tranquilos. Não é um ou outro influenciado por políticos lameados que vão dificultar e usar servidores como massa de manobra”, finaliza.

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