Servidores não conseguem entrar em seus departamentos
Cerca de 60 pessoas ligadas a diferentes movimentos sociais, Liga Camponesa, OLT (Organização de Luta pela Terra), Masc (Movimento Agrário Social Cristão), Movimento Luta, Intersindical, estão bloqueando o acesso dos funcionários do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), aos departamentos do órgão que deveriam permanecer funcionando, mesmo durante a greve dos servidores.
A paralisação foi iniciada na última sexta-feira (21), mas segundo o Rogério Gaspar, um dos representantes do movimento grevista, 30% dos funcionários deveriam continuar exercendo as atividades nos setores de Recursos Humanos, protocolos, Sala da Cidadania e pagamentos inadiáveis.
“Eles estão bloqueando o acesso aos andares onde ficam as salas do Incra. Isso prejudica o nosso ponto porque mesmo em greve temos de manter 30% do funcionamento em alguns setores”, explica. Ainda nesta segunda-feira (24), os servidores participariam de uma assembleia, que também teve de ser adiada por conta do bloqueio.
O impedimento do acesso dos funcinários começou nesta manhã, durante uma reunião entre representantes de cada um dos movimentos sociais, funcionários e o superintendente regional do Incra, Sidney Ferreira de Almeida.
Na última sexta-feira, os servidores inciaram uma paralisação. Eles reivindicam a reestruturação de carreira. Os funcionários alegam que o instituto pertence a autarquia Federal e comparam que órgãos como o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) passaram por reestruturação nos anos de 2009 e 2012 e que o Incra, por sua vez, não sofreu mudanças.