Sem recurso da Prefeitura, Hospital Nosso Lar pode fechar ala do SUS

Direção está em negociação com o Município

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Direção está em negociação com o Município

Sem recursos suficientes para manter os atendimentos feitos pelo SUS (Sistema Único de Saúde), o Hospital Nosso Lar, que atua no tratamento de doentes mentais, dependentes químicos e pessoas carentes que necessitem de atendimento médico-hospitalar, pode fechar a ala pública em janeiro de 2016.

Atualmente a entidade é conduzida pelo Centro Espírita Discípulos de Jesus. Conforme o presidente do hospital, Enier Guerreiro da Fonseca, o funcionamento do local depende de parcerias e repasses dos governos Federal, Estadual e da Prefeitura de Campo Grande.

O presidente destaca que o contrato de R$ 50 mil com o município está defasado e foi encerrado em agosto de 2015. Ele observa que para manter o atendimento, além dos recursos Federal de R$ 43,73 diários destinado a cada paciente e dos R$ 130 mil mensais do Estado, a Prefeitura deveria contribuir com R$ 65 mil por mês. “Corremos risco de fechamento se não tivermos renovação do convênio.

No dia 5 de outubro deste ano, foi publicado no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) o convênio de R$ 1,89 milhão com a Prefeitura.

Questionado sobre o valor o presidente do hospital explica que a verba é federal e ressalta que o repasse é feito conforme a quantidade de leitos. “Esse valor seria para atender 120 leitos, mas como estamos sem contrato com a Prefeitura, atendemos apenas 25, e recebemos do governo Federal o equivalente a quantidade de leitos ocupados”, frisa.

Na manhã desta terça-feira (24), o médico e consultor da entidade, Paulo Henrique Tognini, expôs a situação na Câmara dos Vereadores, que intermediaram contato com o chefe da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), Ivandro Fonseca.

O secretário disse que irá agendar uma reunião com representantes do Hospital Nosso Lar, porém, na definiu a data.  

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