Reunião com representantes de Brasília pode pôr fim à ocupação do Incra
Promessa é de que o encontro seja nesta quarta-feira
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Promessa é de que o encontro seja nesta quarta-feira
A promessa de uma reunião com representantes do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), de Brasília, na próxima quarta-feira (22), pode pôr fim à ocupação da sede do instituto localizado no Shopping Marrakech em Campo Grande. A estimativa é de que ao menos 500 famílias de diferentes municípios do Estado estejam acampadas no local.
O prédio foi ocupado nessa quinta-feira (16), por aproximadamente 300 famílias que pertencem a quatro movimentos sociais, MAC (Movimento da Agricultura Camponesa), MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), MAF (Movimento da Agricultura Familiar) e MTR (Movimento dos Trabalhadores Rurais).
Em maio deste ano, mais de 500 pessoas ocuparam o prédio. Na ocasião o grupo aceitou deixar o local depois de agendar uma reunião com representantes de Brasília. O encontro estava marcado para a última quarta-feira (15), o que não ocorreu, como explica o representante do MAC, Claudinei Monteiro.
“Eles não vieram e não deram nenhuma satisfação. Agora só sairemos daqui se tivermos algum posicionamento deles”, justifica. O superintendente regional do Incra, Sidney Ferreira de Almeida, afirma que o movimento é pacífico e que o prédio pode ser desocupado ainda hoje.
“Ontem à tarde tivemos uma reunião e eles disseram que a ocupação foi motivada por conta da alteração da agenda do Incra nacional. Está prevista uma nova reunião para a próxima quarta-feira. Acredito que com isso o prédio será desocupado. Eles ainda vão se reunir e decidir”, frisa.
Além da reunião, os manifestantes destacam que 30 mil famílias do Estado aguardam para que sejam assentadas. O grupo diz ainda que o Assentamento Nazaré, que conta com oito mil hectares e desde o ano de 2013 abriga 171 famílias, foi o último a ser liberado pelo Incra.
O superintendente do instituto, por sua vez, afirma que 25 mil famílias cadastradas aguardam para que sejam assentadas e que por um problema no sistema, que deve ser liberado apenas no em agosto, não é possível informar o número de pessoas ainda não cadastradas.
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