Categoria vai levar contraproposta ao governo federal

Os professores da (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) farão um ato público às 9h30 desta quinta-feira (6), na reitoria da instituição. De acordo com o presidente da Adufms (Sindicato dos Professores das Universidades Federais Brasileiras no Estado de Mato Grosso do Sul), José Carlos da Silva, o objetivo dos professores é cobrar transparência da reitoria da universidade.

Na tarde da quarta-feira (5), os professores de se reuniram em assembleia e decidiram por levar uma contraproposta ao governo federal. Nacionalmente, os servidores pedem um reajuste de 27%, enquanto o governo federal ofereceu 21,3%, parcelado em quatro vezes. Os professores campo-grandenses decidiram por apresentar o percentual de 19,7 % integral, como reajuste para janeiro de 2016. Porém, como houve assembleias nos vários campi da universidade, ainda não há a definição da contraproposta dos professores de Mato Grosso do Sul.

Segundo o presidente da Adufms, em Campo Grande, embora os professores tenham aceitado a possibilidade de diminuir o percentual do reajuste, as outras reivindicações da categoria como a reestruturação da carreira, data base para negociação das perdas salariais, melhorias das condições de trabalho e o fim do corte no orçamento da educação continuam na pauta.

Ainda durante a assembleia, os professores aprovaram uma moção de repúdio à confusão envolvendo professores da rede municipal de Campo Grande, na Câmara Municipal.

“Pois haviam guardas municipais infiltrados no movimento demonstrou uma atitude premeditada do Executivo ou até do Legislativo na repressão. Consideramos importante a defesa do movimento e somos solidários aos professores de Campo Grande”, diz José Carlos.

Ato na reitoria

O ato que será realizado nesta quinta vai reivindicar a transparência da universidade em relação ao orçamento da universidade. Os professores dizem que já foi divulgado o corte do orçamento, por parte do governo federal e sabem que isso vai impactar na UFMS, mas afirmam que sabem como, pois a reitoria não fornece informações precisas.

“Não temos detalhes de como esse corte está influenciando. Quais obras serão concluídas, quais ficam paradas por falta de recurso, além das verbas de transportes. Queremos saber os detalhes do impacto disso no orçamento”, diz.