Categoria espera ‘não ter problemas' para receber reajuste a partir da

Com o reajuste de 13,01% ao magistério, anunciado na terça-feira (6) pelo MEC (Ministério da Educação), da Reme (Rede Municipal de Ensino) de esperam “não encontrar dificuldade” para terem o aumento, a partir de maio, data base da categoria. A ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) informa que enviará ofício à Prefeitura para lembrar o Executivo sobre a necessidade de aplicar o novo valor.

O piso passou de R$ 1.629 para R$ 1.918. “Esperamos não encontrar dificuldade na hora do reajuste da nossa data base, já que o prefeito () afirmou que neste ano teria recursos, não vai poder ficar reclamando sempre de déficit de R$ 300 milhões na Prefeitura”, analisa Geraldo Gonçalves, presidente da ACP.

Ainda de acordo com o sindicalista, a categoria não vai aceitar qualquer desculpa por parte do Executivo. “Já aceitamos o parcelamento proposto em quatro vezes, mas avisamos que não queremos enfrentar dificuldades com o reajuste, já que cabe aos governantes apenas aplicar a lei e, sem dificuldade nenhuma, conceder o que é de direito”.

O cálculo do reajuste está previsto na Lei 11.738/2008, que prevê o aumento ao percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno.

Batalha judicial

As declarações feitas pelo presidente da ACP são resquícios dos problemas enfrentados pela categoria no fim do ano passado, quando a categoria entrou em greve. Na ocasião, reclamava a chamada integralização dos vencimentos dos professores em relação ao piso nacional, enquanto a Prefeitura reclamava não ter recursos para cobrir a despesa.

Por fim, ficou acordado que o reajuste, de 8,46% na ocasião, seria parcelado em quatro vezes, a partir de janeiro deste ano. A greve durou 14 dias na Capital, entre os dias 6 e 19 de novembro.   

Agora, a categoria recebeu reajuste de 1% em janeiro referente ao mês de dezembro, e ainda este mês deve receber mais 2,80%, 3% em fevereiro e, por último 1,66% em março.