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Cotidiano

Prefeitura autoriza demolição no Centro, mas quer vizinho ‘histórico’ intacto

Imóvel a ser preservado pertence a vereador
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Imóvel a ser preservado pertence a vereador

A Prefeitura de autorizou a demolição total de um imóvel no Centro da cidade, desde que o prédio vizinho seja mantido intacto. O objetivo é proteger um dos imóveis, pertencente ao vereador (PDT) e que está em processo de tombamento.

Os dois prédios ficam na Rua Antonio Maria Coelho. O do vereador fica na esquina com a Rua 13 de Maio e, ao lado, o imóvel pertencente a Margarete Dibo Nacer Lani, segundo consta em extrato de termo de compromisso publicado nesta quarta-feira (29) no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande).

Segundo as informações oficiais, os dois prédios estão na chamada Zeic (Zona Especial de Interesse Cultural), e o imóvel do vereador é “listado como bem passível de tombamento”. Para derrubar um, a dona terá que manter o outro.

“O presente termo visa estabelecer a permissão da demolição total do imóvel (…) e a responsabilidade pelos danos eventualmente provocados por esta ao imóvel lindeiro, em processo de tombamento”, traz o documento oficial, mais adiante. Foi feito um laudo fotográfico na área para, futuramente, ser verificado possível dano.

Por fim, o extrato informa que “a expedição da certidão de demolição do imóvel (…), bem como de qualquer licença para funcionamento de qualquer atividade nele a ser exercida, fica condicionada à declaração de isenção de danos emitida pelo Planurb (Instituto Municipal de Planejamento Urbano), assegurando que não ocorreu prejuízo ao bem protegido”.

O vereador, ao ser informado por telefone sobre o assunto, disse que não acompanhou a negociação sobre o imóvel do vizinho. O local está protegido por um tapume e, aparentemente, em obras de reforma. O pedetista diz que o prédio do qual é proprietário “está parado”, já que ele está se “capitalizando para implantar um empreendimento”.

Erguido na década de 20, segundo a Prefeitura, o imóvel está listado como passível de tombamento desde 2008. Pedra nunca concordou com o tombamento.

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