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Cotidiano

Por unanimidade, professores rejeitam contraproposta e mantêm greve

Categoria classificou proposta como ‘sem sentido’ e ‘sem conteúdo’
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Categoria classificou proposta como ‘sem sentido’ e ‘sem conteúdo’

Por unanimidade, os professores rejeitaram a contraproposta da Prefeitura de e vão manter a , deflagrada na segunda-feira (25). Segundo o presidente da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública), Geraldo Gonçalves, a decisão foi tomada em assembleia nesta terça-feira (26).

“Foi feita grande discussão e a categoria entendeu que a proposta da prefeitura não tem sentido nem conteúdo. Encaminhamos ao prefeito a rejeição e só negociaremos se chegar uma nova proposta”, declarou.

Agora os professores preparam ações para o restante da semana. Na quarta-feira farão panfletagem pela cidade, na quinta-feira vão passar o dia na Câmara dos vereadores, na sexta farão passeata e no sábado passeata geral, com todos os trabalhadores do estado.

A contraproposta

A Prefeitura propôs pagar em outubro 8,13% de reajuste salarial aos professores da Reme (Rede Municipal de Ensino). Pela proposta, o valor só será aplicado se os gastos do pessoal ficarem abaixo do chamado limite prudencial da LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal).

O percentual de 8,3% é referente à inflação dos últimos 12 meses, segundo informa a Prefeitura, em texto publicado em seu site, na manhã desta terça-feira (26). Segundo a mesma fonte, desde 2012 os professores da Reme ganharam 61,43% de incremento salarial, frente a índice inflacionário de 22,43%.

A reivindicação dos professores é de 13,01% de reajuste, para equiparação do piso local ao nacional, conforme prevê legislações da União e do Município.

Segundo os cálculos do Executivo, o reajuste de 8,3% resultaria em impacto de R$ 5 milhões na folha do funcionalismo municipal. A Prefeitura também informa que a categoria é responsável por 49% do custo com servidores: custo atual de R$ 36,9 milhões somente com o magistério.

“O relatório de gestão fiscal referente ao primeiro quadrimestre de 2015 vai mostrar que os gastos com pessoal estão comprometendo 53,32% da receita. Estamos impedidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal de conceder qualquer reajuste, sob pena de sanções, como o bloqueio de repasses e enquadramento do prefeito por improbidade administrativa”, diz o secretário-adjunto de Planejamento, Finanças e Controle, Ivan Jorge.

“Junto com o corte de gastos, vamos adotar medidas para incrementar a receita, o que nos dará margem para conceder melhorias salariais”, analisa o secretário municipal de Administração, Wilson do Prado. 

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