Não há previsão para desocupação

“Cumprimos nosso acordo com eles (), e eles não cumpriram com a gente”, fala Claudinei Monteiro, presidente do MAC (Movimento Agricultura Camponesa). De acordo com Monteiro representantes do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) nacional estariam no Estado no dia 15 deste mês para discutis as reivindicações feitas, mas não foi o que aconteceu.

Segundo informações os movimentos reivindicam a liberação de recursos e áreas para assentamento das famílias. Monteiro afirma que existem hoje no Estado de 29 a 30 mil famílias que esperam para serem assentadas. “Existe área, mas deixaram para resolver a situação do Estado não sei quando, já que só resolvem os problemas da região norte e nordeste do país”, explica.

Está é a segunda vez que o prédio é invadido, e de acordo com as lideranças dos quatro movimentos que fazem a ocupação do prédio não existe previsão para que as famílias deixem o local. Os movimentos que ocupam o Incra são MAC (Movimento da Agricultura Camponesa), MAF (Movimento da Agricultura Familiar), MTR (Movimento dos Trabalhadores Rurais), MSTB (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra).

De acordo com Silvio José, presidente do MTR (Movimento dos Trabalhadores Rurais), a previsão é de que até está sexta-feira (17) mais famílias cheguem para a ocupação do prédio, que foi invadido nesta quinta-feira (16) por 300 famílias.

Silvio ainda fala que durante à tarde um documento será entregue ao superintendente do Incra regional, Sidney Ferreira, com as reivindicações dos movimentos.