Servidores rejeitam contraproposta oferecida de 21,3%

O presidente da (Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), José Carlos da Silva, afirmou nesta manhã, que a reunião ocorrida na quinta-feira (25), no MPOG (Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão), em Brasília, não teve avanços já que o governo federal ofereceu um reajuste abaixo da inflação e parcelado em quatro anos.

De acordo com o presidente da Adufms, a contraproposta foi de apenas 21,3%, parcelado em 2016 com 5,5%, 2017 com 5%, 2018 em 4,75% e 2019 com 4,5%. “Consideramos esta proposta indecente, além de não repor as perdas inflacionárias não cobre a inflação deste ano, que o próprio governo afirmou que pode ultrapassar os 10%”, fala José Carlos da Silva.

Ainda segundo Silva sobre a reestruturação da carreira dos servidores não houve avanço. “Não foi discutida esta questão, afirmaram que seria montado um grupo de estudos para resolver”, diz. “Já estávamos esperando por isso, já que desde o começo, o governo sabia da proposta apresentada pela categoria e esperou até agora para poder negociar”, explica Silva.

A greve dos servidores públicos federais deve seguir até sete de julho quando uma nova reunião no Ministério do Planejamento deve acontecer para discussão de nova proposta. “Estamos definindo as atividades e fazendo um balanço da greve”, fala.

Greve

A paralisação começou no dia 15 de maio, e aproximadamente 17 mil acadêmicos, em Mato Grosso do Sul estão com todas as atividades paralisadas desde a última segunda-feira (22), quando em assembleia, com o Coeg (Conselho de Ensino de Graduação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) foi decidido que o calendário acadêmico seria suspenso até o fim da greve, o que deve atrasar as formaturas previstas para este ano, de acordo com José Carlos, presidente da Adufms.

Reajuste

Os professores e administrativos reivindicam um reajuste de 27% e reestruturação da carreira. O reajuste segundo o comando de greve é em relação à inflação de junho de 2011 a julho de 2016, este percentual deverá ser aprovado para a inclusão na LOA (Lei Orçamentária Anual) deste ano e aplicado a partir de 2016.