Nessa segunda-feira (22) desembargador determinou que 80% da categoria retornassem ao trabalho
Até o início da tarde desta terça-feira (23), os enfermeiros não haviam sido notificados sobre a determinação do desembargador Fernando Mauro Moreira Marinho, que exigiu que 80% da categoria retornasse ao trabalho sob pena de R$ 3 mil pelo descumprimento.
Segundo o representante da comissão negociadora dos trabalhadores de enfermagem, Hederson Fritz, assim que notificados, a categoria deve encaminhar o documento para que a assessoria jurídica possa avaliar.
“Quando formos notificados vamos analisar juridicamente e se houver recurso, vamos recorrer, se não houver, vamos atender à determinação porque não faremos nada que descumpra a lei”, afirma.
Sem a notificação a greve Básicas de Saúde) e no CEM (Centro de Especialidades Médicas) e no Cenort (Centro Ortopédico Municipal). Já nos Caps (Centros de Atenção Psicossocial), Hospital da Mulher e no Hospital Dia, a adesão é de 50% dos profissionais.
Os profissionais que atendem nos setores de urgência e emergência das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) não aderiram ao movimento e nas demais alas a adesão foi de 70%. Nos CRSs (Centros Regionais de Saúde), o quadro de funcionário é menor, portanto, apenas 30%.
Conforme o Sinte/PMCG (Sindicato dos Trabalhadores da Enfermagem da Prefeitura de Campo Grande), cerca de mil profissionais de enfermagem reivindicam reajuste anual de 8,5%. Atualmente o salário dos técnicos de enfermagem é de R$ 1.300,00 e dos enfermeiros R$ 2.100,00.