Impasse entre Sesau e médicos faz com que profissionais continuem em greve

Médicos não aceitaram a proposta da prefeitura

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Médicos não aceitaram a proposta da prefeitura

Durante a tarde desta quinta-feira (21) representante do Sidmed-MS (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul) se reuniram com o superintendente da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), Virgilio Gonçalves, para discutir uma proposta para a suspensão da greve da categoria que atende a rede municipal de saúde.

De acordo com o presidente do Sindmed, Valdir Siroma, os médicos não aceitaram a proposta da prefeitura de vão manter a greve. “Ficamos na estaca zero, mantém a greve. Não está tendo um cumprimento de acordo. Eles não estão acatando o que foi decidido no dia 8 de maio”.

Em relação ao dia 8 de maio, o presidente se refere a uma reunião feita com intermédio do MPE (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul).  Na reunião foram assumidos alguns compromissos Sesau, através do secretário Jamal Salem, como o retorno imediato do pagamento das seguintes gratificações: de desempenho médico, de incentivo básico ambulatorial; de responsabilidade técnica e de trabalho noturno.

Ficou definido ainda que: o pagamento deverá ocorrer, preferencialmente, na folha de maio/2015 e, caso não seja possível, em folha complementar a ser quitada ainda no mês de junho/2015; o reconhecimento da obrigação de quitar as gratificações mencionadas acima, referente ao mês de março/2015; as gratificações mencionadas acima referentes aos dias parados serão aferidas e remuneradas com base na média dos meses de janeiro e fevereiro/2015; e formação de uma comissão composta por três membros indicados pelo Sindicato dos Médicos e outros três indicados pelo Município.

O presidente reclamou que o prefeito Gilmar Olarte não compareceu na reunião para negociar com a categoria e que o Sindmed sempre esteve disponível para conversar com a Prefeitura. De acordo com Virgilio, houve um problema na agenda de Olarte e por isso o chefe do executivo não compareceu.

Ainda de acordo com o superintendente, houve um desencontro entre a proposta da Sesau e o sindicato. “Ainda não conseguimos compor o ideal para compor as gratificações dos médicos, há um esforço de ambas as partes e ainda não chegamos a um acordo”, afirmou.

A Sesau ofereceu para os médicos o retorno das gratificações mediante a economia na secretaria, mas essas economias não foram de agrado da categoria. “Essa proporção de economia ainda estamos dimensionando e alguns pontos foram conflitantes com os interesses dos médicos”, ressaltou Virgilio Gonçalves.

Nesta sexta-feira (22) uma nova reunião está marcada com o chefe da Sesau, Jamal Salem, o superintendente e o chefe do executivo municipal. “Para cumprir a lei de responsabilidade fiscal o município ainda não consegue colocar de formar efetiva aumento na sua folha. Vamos estudar as planilhas e apresentar novas propostas”, concluiu. 

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