No primeiro dia, pessoas lamentam “perder” uma hora

Pelo menos na próxima semana, a rotina dos trabalhadores deve ficar atrapalhada até que eles se acostumem ao horário de verão iniciado neste domingo (18), em dez Estados e no Distrito Federal. Isso é o que os próprios funcionários afirmam, após perderem o horário neste primeiro dia de mudança e chegarem atrasados em seus empregos.

O fato aconteceu com a operadora de caixa Geiciara Pereira Lima, de 20 anos, que acordou no horário antigo pois se esqueceu de alterar o relógio do celular. Segundo ela, nos próximos dias a ideia é acordar mais cedo para se familiarizar com a mudança. “Eu particularmente não gosto dessa alteração de horário, confunde muito. Mas a primeira semana é difícil mesmo, leva esse tempo para a gente se acostumar”, explicou.

Assim como Geiciara, a frentista Suely dos Santos Silva, de 47 anos, confiou que seu smartfone faria a atualização por ela, mas foi surpreendida ao acordar nesta manhã. “Levantei e percebi que estava no horário antigo. Logo liguei para meus colegas avisando que chegaria atrasada”.

O horário chega ser uma espécie de “pegadinha”, segundo a frentista. “Nós vamos dormir tarde com a impressão de que ainda é cedo, depois não damos conta de acordar. Nos próximos dias devo me atentar para todos esses detalhes, mas não vai ser fácil acostumar”, afirmou.

Com receio de chegar atrasada no serviço, a gerente adjuta de uma fármácia no centro da Capital, Jakelyne Sarwatari Pereira, de 28 anos alegou ter acordado durante a madrugada para conferir se o horário estava certo ou não. “ Acordei muito mais cedo que o normal, com medo de perder o horário e me atrasar para o serviço”. A comerciante alega que nos dias seguintes terá que se programar, até acostumar com alteração.

A rotina deve mudar também para o frentista Carlos Eduardo da Silva de Arruda, que chegou adiantado no serviço com medo de perder o horário. “O primeiro dia é complicado mesmo, leva tempo pra acostumar”.

Horário de verão

Segundo a ONS (Operador Nacional de Sistema) objetivo da medida é reduzir a demanda de energia no período de maior consumo, que normalmente varia entre às 18 horas e 21 horas.

A expectativa do Ministério de Minas e Energia é que este ano, o horário de verão resulte em uma economia de R$7 bilhões aos cofres públicos.

(Com supervisão de Evelin Araujo)