Criança corre risco de sofrer convulsão

A diarista Célia Alcântara, de 42 anos, está desesperada. Ela está a um mês tentando pegar remédio para a sua filha Ana Heloísa Alcântara, de 3 anos, que nasceu com hipoglicemia. O medicamento acaba nesta quarta-feira (7), e a criança não pode ficar sem o remédio, o que faz Célia temer que o pior aconteça.

“Só tem um pouquinho do último frasco para hoje. Desde março estou tentando pegar o remédio (Glicerim) na Casa de Saúde e não consigo. Não sei o que fazer, e se minha filha passar mal amanhã? Ela toma duas doses por dia”, relata.

Por conta do alto preço do Glicerim, Célia conseguiu na Justiça que o Estado de Mato Grosso do Sul bancasse o tratamento da doença da filha, doando o remédio mensalmente desde que Ana tem dois meses. “Sempre deu certo. Desta vez falaram que o remédio estava na Sesau, fui lá e falaram que estava na Casa de Saúde, parece que estão me enrolando”, conta.

A diarista se sente de mãos atadas, pois além de Ana tem mais duas crianças. “Já fui lá várias vezes, mas tenho que trabalhar, cuidar das crianças, alguém precisa tomar uma providência”, clama.

Sem resposta

A equipe de reportagem entrou em contato com a assessoria do Governo do Estado e com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), mas não obteve respostas.

Os interessados em ajudar Dona Célia com o remédio podem ligar para 9115-6938.