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Cotidiano

Greve na UFMS completa dois meses e deve atrasar formaturas

Ano letivo só deve terminar em março de 2016
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Ano letivo só deve terminar em março de 2016

A na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) completou dois meses. Os docentes deflagraram a greve no dia 15 de junho, e com isso, aproximadamente 17 mil alunos no Estado estão sem aulas.

De acordo com o diretor financeiro da Adufms (Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Marco Aurélio, nesta semana o MPOG (Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão) deve marcar uma reunião para a discussão do reajuste salarial. “ Vamos levar para esta reunião oficializada uma nova proposta de 19,3% para 2016”, explica Marco Aurélio.

Marco Aurélio ainda ressalta que a proposta de 21,3% feita desde o inicio pelo governo federal seria aceitável se parcelada em apenas duas vezes, e não em quatro vezes como o governo propôs. “Esperamos nesta semana resolver a questão, já que o projeto precisa ser enviado para o Congresso Nacional para votação”, ressalta.

São 80 mil professores no país paralisados, em Mato Grosso do Sul são 1.320 professores distribuídos em nove campi, Três Lagoas, Nova Andradina, Coxim, Aquidauana, , Corumbá, Naviraí, Paranaíba e . Segundo Marco Aurélio com a paralisação que já completa dois meses, as aulas serão estendidas até meados de março de 2016, e com isso, algumas formaturas serão atrasadas em pelo menos dois meses. “As aulas serão repostas, mas o segundo semestre de 2015 só será fechado em 2016. As matrículas de alunos terão de ser atrasadas”, explica.

A estudante de bilogia, Gilcelany Alves, que cursa o 2º ano afirma que os alunos serão sacrificados com esta greve. “A greve de certo modo vai trazer benefícios, mas os alunos serão sobrecarregados por causa da reposição das aulas, e com certeza não teremos nem férias para fechar o calendário acadêmico”, fala.

Já para o acadêmico de veterinária, Pauliclei Oliveira, de 23 anos, que cursa veterinária na universidade a greve só atrapalhou os planos que tinha. “Apresentaria meu TCC no dia 23 de novembro, e agora com a greve não sei se a data vai ser mantida”, explica. Ainda segundo Pauliclei com o calendário acadêmico suspenso teve de entrar com um mandado de segurança para conseguir fazer a matrícula e poder cursar o estágio obrigatório.

“Consegui fazer minha matrícula só na última quinta-feira (13). Esta greve complica para quem precisa do diploma, para quem precisa fazer residência, como vai trabalhar depois?”, indaga o universitário. Para o acadêmico os docentes tem direito de greve, desde que não limitem o direito dos estudantes a ter educação.

De acordo com a advogada Cláudia Flausino, já tem orientação de jurisprudência quanto a demora na colação de grau em virtude de greve. “O juiz entende que os alunos não podem ser prejudicados, e por isso, a universidade é obrigada a dar a colação de grau e depois resolver a questão”, explica a advogada que ainda fala que cada caso é um caso, mas quando o acadêmico está com todas as disciplinas em dia não pode ser prejudicado.

“A suspensão do calendário acadêmico não pode ser imposta aos estudantes, sob pena de prejudicar a conclusão do curso do acadêmico”, ressalta Cláudia Flausino.

 

 

 

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