Categoria pede reajuste de 16% e mais contratações

Com a sinalização de uma possível greve, o sindicato dos bancários de Campo Grande, afirmou que até o fim de setembro devem ocorrer outras rodadas de negociações iniciadas em setembro, e descartou uma greve para o dia 28.

“Amanhã (sexta) teremos uma rodada de negociação com a Fenabam (Federação Nacional dos Bancos), e só depois vamos analisar a proposta feita”, explica Neide Rodrigues, secretária geral do sindicato.

Ainda de acordo com Neide não é só o reajuste cobrado pelos profissionais, mas também mais funcionários e segurança. “Estamos com um deficit alto de funcionários, já que muitos aposentaram-se e quem ficou teve acumulo de função”, fala.

A categoria pede um reajuste de 16%, mais contratações e segurança. Campo Grande tem em média 3 mil funcionários, com média salarial de R$ 1.638,62. Neide ainda afirma que a categoria é contra a terceirização. “Queremos mais contratações e não a terceirização. Somos contra a PL 30/2015”, diz.

Projeto de Lei

O projeto de lei tramitou como PL 4.330/04, na Câmara de Deputados, e aprovado em 22 de abril, enviado ao Senado como PL 30/2015 onde ainda está em tramitação. O projeto prevê regulamentar a terceirização no país, permitindo inclusive a atividade-fim.

Segurança

Sobre a segurança nas agências bancárias, Neide ressalta que muitas não possuem nem a porta de detector de metais, como ocorre em uma agência das Moreninhas e na Avenida Costa e Silva. “Por falta deste equipamento vários assaltos já ocorreram nestas agências. Fica complicado trabalhar deste jeito”, finaliza. Campo Grande tem me média 140 agências bancárias.