Momento econômico exige cautela, diz secretária sobre reajuste

O governo do Estado ficou de apresentar oficialmente às 13h30 uma contraproposta de reajuste salarial aos . Representantes dos dois lados passaram boa parte da manhã desta quarta-feira (20) reunidos na Governadoria, mas até o momento não há acordo, ao passo que o Executivo passa o dia recebendo representantes de diferentes categorias para falar de salário.

“Queremos dar um aumento, mas com o pé no chão”, resumiu a secretária estadual de Educação, Maria Cecília Amêndola da Motta. O pedido da (Federação dos Trabalhadores em Educação de MS) é de 10,98% de aumento e, por enquanto, a proposta do governo, de pagar parcialmente reajuste a partir de 2016, já foi rejeitada.

O posicionamento oficial do governo deverá ser repassado pela direção da Fetems aos seus filiados. “A categoria é que vai decidir”, diz o dirigente da federação, Roberto Botarelli.

Por parte do governo, o discurso segue comedido. “É um momento de economia difícil, o professor deve ganhar bem, porém temos que ter cautela para garantir que mais para frente poderemos cumprir. Esperamos que não aconteça a greve, porque a paralisação causa um prejuízo enorme”, pondera a secretária.

Segundo a Fetems, a rede estadual de educação tem 20 mil professores e 6,2 mil administrativos. O salário inicial do magistério é de R$ 1.331, enquanto aos demais servidores da área é na faixa de R$ 805, ainda de acordo com os dados da federação.

Além dos professores, nesta quarta-feira o governo deve reunir-se com representantes dos policiais civis, cabos e soldados da Polícia Militar, agentes penitenciários, pessoal da seguridade social e ligado ao setor de obras no Estado. Via de regra, o Executivo reforça que acordos firmados no decorrer do ano passado pela gestão anterior, e que entraram em vigor em janeiro de 2015, constituem uma antecipação de aumento salarial às categorias.