atende média de 10 mil pacientes por mês

Mais de 100 funcionários do HU (Hospital Universitário) e da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) realizam uma assembleia para discutir as ações que serão realizadas durante a paralisação que teve início nesta quinta-feira (11).

A reunião com mais de 100 funcionários, ocorre na frente do hospital, onde apenas 30% do efetivo permanecem trabalhando. Os trabalhadores destacam que a paralisação pode prejudicar o atendimento na saúde.

De acordo com o integrante do comitê de do Sista (Sindicato dos Trabalhadores das Instituições de Ensino do Estado de Mato Grosso do Sul), Adilson Oliveira, a greve foi aderida por diferentes setores, incluindo enfermagem, raios X, administrativo e laboratório.

“A consequência dessa paralisação vai ser o reagendamento de cirurgias eletivas, remarcação de exames”, afirma o funcionário. Segundo ele, a média mensal de atendimento no Hospital universitário é de 10 mil pacientes.

Os funcionários reivindicam reajuste de 27% que deve ser incluído na LOA (Lei Orçamentária Anual) que deve ser encaminhada em agosto ao Congresso Nacional para que seja aplicada em 2016. Além disso, eles pedem para que seja estabelecida data base para 1º de maio e que sejam contratados mais profissionais.

“Em setores onde deveriam ter cinco funcionário, têm apenas três. A qualidade e condições de trabalho piorou, não tem estrutura para trabalhar”, afirma o integrante do comitê de greve do Sista.

Conforme as informações as reivindicações devem favorecer três mil técnicos administrativos que trabalham nos hospitais dos 11 campus do Estado, 800 enfermeiros que prestam serviços para o HU de , além de, outros profissionais.

Na próxima quarta-feira (17), os profissionais se reúnem às 18 horas na sede do Sindsep-MS (Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais de Mato Grosso do Sul) para discutir uma ação nacional prevista para o dia 25 deste mês.