Doença está no grupo do qual faz parte o chamado “mal da vaca louca”

A amostra de sangue de um homem de 67 anos, que morreu no Hospital Universitário Rosa Pedrossian, por uma suposta doença priônica, deve demorar pelo menos 30 dias para ser analisada no Hospital Antônio Cândido Camargo (A.C.Camargo) em São Paulo, segundo a SES (Secretaria de Estado de Saúde). A doença priônica está no grupo da doença da vaca louca.

A morte ocorreu no dia 27 deste mês e SES garantiu que exames iniciais apontaram para a doença que tem alterações em proteínas, e como característica, o quadro neurológico e degenerativo. A secretaria informou que trabalha com as hipóteses da doença ter sido adquirida pelo paciente de forma hereditária ou esporádica, quando não existe nenhuma relação de transmissibilidade.

Ainda de acordo com informações da SES, os exames iniciais realizados por meio da coleta de sangue do paciente durante o seu tratamento, descartou qualquer suspeita relacionada à doença de Creutzfeldt-Jakob, conhecida como Mal da Vaca Louca De acordo com o relatório de atendimento hospitalar, o paciente já apresentava sintomas e estava em acompanhamento há dois anos.

Ainda com base no relatório hospitalar, durante este período foram registrados transtornos psiquiátricos, perda de memória e há aproximadamente quatro meses.