Em meio à epidemia de dengue, piscinas abandonadas viram criadouro de mosquito

Cidade está enfrentando epidemia de dengue

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Cidade está enfrentando epidemia de dengue

Os vizinhos ficam esperando para ver quem será o próximo a receber a visita do mosquito Aedes Aegypti, já que as piscinas abandonadas em dois distintos pontos da região central de Campo Grande, se tornaram criadouro para o mosquito, e ninguém está autorizado a dar fim no problema, uma vez que elas estão em imóveis particulares.

A primeira reclamação vem do um morador do Jardim dos Estados, vizinho de uma residência abandonada, nos cruzamentos das Ruas Bahia e Boa Vista. Ele explicou que a casa está fechada a meses, e ninguém consegue falar com os proprietários, para pedir que esvazie a piscina e acabe com as larvas. “É só você bater de porta em porta aqui, e você vai ver que todo mundo já pegou dengue”, reforçou.

O segundo criadouro fica na Rua Eduardo Santos Pereira, entre as Ruas Goiás e Tenente Valdevino. Lá, a situação é ainda mais critica, porque do lado do imóvel abandonado, tem uma escola. “Faz muito tempo que está assim e ninguém sabe quem é dono. O risco para as crianças e para todos nós é muito grande. Alguém tem que dar um jeito nisso”, afirmou a vizinha.

Na última quarta-feira (9), a Prefeitura de Campo Grande conseguiu um alvará da Justiça para entrar nos imóveis abandonados, devido a epidemia de dengue que a cidade está passando. A data para começar os trabalhos ainda não foi definida. Sobre os endereços citados na reportagem, a Prefeitura ainda não se posicionou. 

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