Campo-grandenses se reúnem em áreas públicas para desfrutar de lazer ao ar livre

O calor intenso, com temperaturas acima dos 30ºC, leva muita gente a sair de casa em busca de sombra. Os lugares mais procurados são os parques que além de arborizados, proporcionam momentos de relaxamento e proximidade com a natureza.

Os atrativos variam desde a paisagem natural formada pelas árvores e as diferentes espécies de animais como quatis, capivaras e pássaros, aos parques infantis, áreas para esportes que contam com quadras de areia, pistas de skates, patinação, ciclovias e as academias ao ar livre, excelentes para quem quer manter a forma ou simplesmente se exercitar.

Com tantas opções, nos fins de semana familiares, amigos, casais de namorados e grupos de igreja se reúnem para os momentos de descontração ao ar livre. Em , os locais mais conhecidos são o Parque das Nações Indígenas, na Avenida Afonso Pena, e o Parque Ecológico do Sóter, no Conjunto Residencial Mata do Jacinto.

À vontade, os visitantes estendem lençóis na grama, levam tereré e preparam até mesmo piqueniques, como fez a dona de casa Dayane Alemida Queiroz, de 23 anos, que reuniu a família em um passeio que para eles, foi bem diferente. “Não costumamos trazer as crianças, mas como eles gostaram, já pretendemos fazer isso mais vezes. É muito bom”, declarou.

A empresária Érika Sbardelote, de 38 anos, que tem duas filhas de 10 e 4 anos, ressaltou que além do contato com a natureza, os parques também são excelentes opções para quem quer economizar. “Eu sempre trago minhas filhas. Elas se divertem e eu não tenho muitos gastos”, destacou.

O passeio no Parque Ecológico do Sóter já é um hábito para o administrador Eduardo Fernando Santos, de 30 anos, que com frequência leva os filhos Luiz Felipe e João Paulo de 6 e 2 anos, para brincar. “É uma diversão sem risco. Aqui não tem perigo. Eles gostam de andar de bicicleta e motoca”, contou.

A funcionária pública Gisele Guedes Colombo, de 37 anos, disse que frequentemente reúne a mãe, de 63 anos, os filhos e os sobrinhos para o passeio em família. “É muito gostoso. Um hábito saudável. As crianças se divertem e já sentem até falta, pedem para vir. Só que mesmo assim, creio que poderiam estruturar melhor o parque e oferecer mais atividades”, pontuou.

Os frequentadores mais assíduos observam que é necessário cuidar do patrimônio público. Para o Gabriel Beato, de 16 anos, que se encontra todos os sábados com os amigos para estudar a bíblia, é importante o cuidado com o local.  “A População tem que cuidar e o poder público tem que fiscalizar melhor”, enfatizou. 

Calor, parque e dinheiro

Quem procura sombra também quer água fresca. Pensando nisso, alguns comerciantes apostaram no casamento entre calor e água de coco. O resultado é positivo, mas para que o negócio dê certo o sol precisa estar brilhando.

Dono de um quiosque de água de coco, Alisson Benites, de 25 anos, disse que o tempo trabalha a favor e contra ao negócio e da mesma forma como pode ser considerado um grande aliado, também pode ser o motivo da redução das vendas. “Vendo normalmente uns 150 cocos, mas quando o tempo fecha, os clientes somem”, explicou.

Cleiton Oliveira, de 29 anos, também tem um quiosque. Ele disse que nos fins de semana em que a temperatura está mais elevada, chega a vender 300 cocos, mas quando o tempo fecha, as vendas caem significantemente. “Quando chove, ninguém sai de casa. De 300 cocos, vendo uns 50 apenas. É muita diferença”, lamentou.

O Parque das Nações Indígenas ocupa uma área de aproximadamente 119 hectares e preserva uma reserva ecológica. Já o Parque Ecológico do Sóter dispõe de área verde com 22 hectares, quadras poliesportivas, pista de skate e patinação, pista de cooper e ciclismo. Faça chuva ou faça sol, as portas dos parques permanecem abertas todos os dias das 6 às 21 horas.