Já em Dourados, sugestão foi rejeitada por 95%

A proposta de conciliação apresentada pelo TJ-MS (Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul) dividiu a opinião de e administrados da Rede Estadual de Ensino durante as assembleias realizadas nesta quarta-feira (3). Em Coxim, distante  253 quilômetros de , a sugestão foi aprovada.

Segundo, Thereza Cristina Ferreira Pedro, presidente do Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação), de Coxim, onde cerca de 500 profissionais trabalham na Educação Estadual, 55% da categoria, presente na assembleia realizada nesta manhã, concordou em aceitar igualar o piso dos professores estaduais até 2021.

“Foi uma decisão apertada. Estamos surpresos porque a gente queria algo melhor, mas como a categoria decidiu, a gente tem de acatar. É a base quem resolve o que é melhor, mas ficamos ainda mais surpresos com os gestores porque os administrativos ficam desolados. Eles fazem parte dos trabalhadores da Educação e não foram contemplados nessa negociação. É uma pena que o gestor não entenda isso”, afirma.

Conforme a proposta, dentro de seis anos, um professor nível 1 que cumpre jornada de 20 horas, terá a mesma remuneração de um docente que trabalha atualmente 40 horas por semana. No acordo, os administrativos não  são contemplados com reajuste salarial.

Em Dourados, a 225 quilômetros da Capital, o acordo não foi aceito, como explica o presidente do Simted José Carlos Brumatti. “Foi rejeitada por aproximadamente 95% dos que estavam presentes. Queremos o pagamento até 2018 e que o administrativo receba o reajuste”, justifica.

Participaram da assembleia do simted em Dourados 400 filiados. O município conta com 24 escolas estaduais, 25 mil alunos e aproximadamente três mil professores e administrativos na rede estadual.  Nesta tarde os sindicatos municipais se reunirão na sede da (Federação dos Trabalhadores em Educação) onde será realizada assembleia-geral da categoria.

A paralisação dos professores estaduais foi deflagrada no dia 27 de maio. Ainda de acordo com a proposta de conciliação do TJ-MS, o Estado deve chamar em concurso mil professores, sendo 500 em Julho de 2015 e 500 em janeiro de 2016.