Depois de protesto em frente a empresa, trabalhadores entram com ação coletiva no MPT

Trabalhadores da Universo Íntimo foram demitidos e estão sem receber

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Trabalhadores da Universo Íntimo foram demitidos e estão sem receber

Nem mesmo com a intervenção do MPT (Ministério Público do Trabalho), em reunião realizada na última terça-feira (13), entre o Sintivestcgms (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Campo Grande – MS) e representantes da Universo Íntimo, para discutir sobre as 82 demissões ocorridas na indústria, assim como os atrasos salariais de mais de 300 trabalhadores, a questão foi resolvida.

Na ocasião o MPT determinou que a empresa se pronunciasse sobre o assunto até sexta-feira (16), porém na manhã desta segunda (19) os trabalhadores protestaram em frente a empresa, ainda por conta dos atrasos.

No final da tarde, um dos funcionários da Universo Íntimo, José Carlos Echeverria, que trabalha há 11 anos na empresa, contou os trabalhadores foram novamente ao Ministério Público do Trabalho, desta vez entrar com uma ação coletiva contra a empresa, cobrando o pagamento dos salários atrasados, cestas básicas, FGTS e regularização do convênio da Pax.

Entenda o caso

Na quinta-feira (15), o Jornal Midiamax noticiou reclamação dos trabalhadores demitidos, que ainda não receberam o salário. A denúncia das demissões chegou ao MPT pelo Sintivest-MS, por meio do Fórum de Trabalho Decente e Estudos sobre Tráfico de Pessoas, que teve conhecimento do caso.

No dia 8 de setembro, 40 trabalhadoras e trabalhadores foram chamados ao refeitório da empresa, comunicadas sobre sua demissão e assinaram, na hora, o aviso prévio. Da mesma forma, dia 9 de setembro, outras 42 trabalhadoras foram chamadas no refeitório e demitidas, totalizando 82 trabalhadoras e trabalhadores.

Nova audiência para discutir os pagamentos foi agendada para o dia 20 de outubro, às 17 horas, na sede do MPT, em Campo Grande.

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