Durante o período de reforma, as demais unidades ficaram superlotadas

A reabriu as portas nesta quarta-feira (8). A unidade ficou fechada desde março de 2015, totalizando 11 dias passando por reforma. O fechamento de seu depois que vários problemas estruturais vieram à tona desde a inauguração, em agosto de 2009.

Com a reabertura, a unidade deve voltar a receber seus pacientes, que tiveram que procurar outras unidades, acarretando, em muitos casos, super lotação. A UPA Coronel Antonino, por exemplo, registrou superlotação durante todo período da reforma.

De acordo com a gerente da UPA , Dirce Dominoni, quase tudo está funcionando plenamente. “A recepção, a triagem, os consultórios e a pediatria estão atendendo normalmente a partir de hoje”, destaca.

Embora tenha sido inaugurada, a unidade ainda vai continuar passando por reparos pontuais. “O usuário pode vir que será atendido, os reparos que estão fazendo no ar-condicionado, na área externa e na instalação de televisores não vão atrapalhar o atendimento”, explicou a gerente. Ainda segundo ela, a UPA deve ser totalmente entregue em até dez dias.

Erro de projeto

O prefeito Gilmar Olarte declarou, no início desta semana, que os freqüentes problemas ocorridos na UPA Vila Almeida foram causados por um erro de projeto de construção. A unidade foi inaugurada ainda na gestão de Nelsinho Trad, em agosto de 2009.

Na ocasião, o então secretário de saúde, Luiz Henrique Mandeta, declarou que a UPA foi projetada para durar por mais de 15 anos, sem que reparos fossem feitos.

Porém, os problemas na UPA surgiram logo depois da inauguração. As primeiras chuvas revelaram goteiras, até que um dia, no ano de 2014, o teto da unidade desabou, causando pânico em usuários e funcionários.

Depois do susto, a UPA passou por reformas e foi reaberta, todavia, em 2015 uma nova goteira foi motivo de piada entre os pacientes. Desta vez, segundo eles, a água era tão forte que mais parecia uma ‘cachoeira’.

Responsabilidade e garantia na obra

A reportagem apurou, junto ao CREA-MS (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura de Mato Grosso do Sul), que a construtora tem responsabilidade na qualidade da obra. Para que a Prefeitura pudesse pedir uma indenização, seria preciso comprovar, dentro dos primeiros cinco anos, defeitos na obra.

Todavia, a reportagem entrou em contato com a Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação) a fim de saber qual empresa é a responsável pela obra e se caberia uma indenização junto à mesma, contudo, a Seintrha não respondeu às indagações.