Dengue: MS ultrapassa 24 mil casos no ano e 92% dos municípios correm risco de epidemia
Já são oito mortes causadas pela doença no estado em 2015
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Já são oito mortes causadas pela doença no estado em 2015
Com 92% dos municípios correndo risco de epidemia, Mato Grosso do Sul ultrapassou 24 mil casos de dengue no ano. Segundo boletim de epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde) nesta quinta-feira (28), até hoje são 24.003 casos, média de 162 por dia. Só na Capital são 4.704 notificações.
Já foram registradas oito mortes causadas pela doença (dois em Sonora e um em Corumbá, Campo Grande, Dourados, Juti, Paranhos e Três Lagoas) e três óbitos em investigação (Aparecida do Taboado, Campo Grande e Maracaju).
Epidemia
Cinquenta e sete municípios (72%) correm alto risco de epidemia. São eles, por ordem de situação mais calamitosa: Iguatemi, Sonora, Selvíria, Itaquiraí, Brasilândia, Amambaí, Laguna Carapã, Sete Quedas, Japorã, Chapadão do Sul, Inocência, Costa Rica, Juti, Douradina, Paranhos, São Gabriel do Oeste, Água Clara, Aral Moreira, Eldorado, Maracaju, Naviraí, Antônio João, Tacuru, Nova Andradina, Aparecida do Taboado, Santa Rita do Pardo, Três Lagoas, Coronel Sapucaia, Paranaíba, Ivinhema, Angélica, Alcinópolis, Mundo Novo, Glória de Dourados, Guia Lopes da Laguna, Cassilândia, Dourados, Vicentina, Pedro Gomes, Nova Alvorada do Sul, Paraíso das Águas, Campo Grande, Fátima do Sul, Itaporã, Ribas do Rio Pardo, Ponta Porã, Jaraguari, Bonito, Caarapó, Ladário, Jateí, Bataguassu, Coxim, Rio Negro, Bandeirantes, Rochedo e Novo Horizonte do Sul.
Outros dezesseis municípios (20%) estão em estado de alerta para epidemia de dengue. São eles, por ordem de situação mais calamitosa: Corumbá, Taquarussu, Rio Brilhante, Deodápolis, Camapuã, Anaurilândia, Sidrolândia, Aquidauana, Miranda, Porto Murtinho, Anastácio, Rio Verde, Bodoquena, Jardim, Terenos e Figueirão.
Seis municípios (8%) estão, por ora, ilesos da dengue: Batayporã, Nioaque, Caracol, Corguinho, Bela Vista e Dois Irmãos do Buriti.
Cálculo de risco
A estratificação de risco para os municípios usa como ponte de corte valores de referência das taxas de incidência calculada com os números absolutos de casos suspeitos divididos pela população residente de cada município vezes 100.000 habitantes.
Assim, os municípios são classificados como de baixa incidência (sem risco de epidemia) abaixo de 100 casos por 100.000 habitantes, moderada (em estado de alerta para epidemia) de 100 a 300 casos por 100.000 habitantes e alta incidência (alto risco de epidemia) acima de 300 casos por 100.000 habitantes.
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