Em sete meses multas geraram arrecadação de R$ 10,6 milhões
Todos os dias, milhares de condutores são flagrados extrapolando o limite de velocidade nas vias de Campo Grande. Dados da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) revelam que de janeiro a julho de 2015, foram aplicadas 186.358. multas na Capital, o que representa arrecadação de R$ 10.602.432,95.
A pedido do Jornal Midiamax, a assessoria de comunicação da Agetran divulgou a lista dos 10 radares que registram o maior número de infrações entre janeiro e julho deste ano. Confira:
No radar instalado na Avenida Solon Padilha, próximo da Rua Tibério Graco foram registradas 4.346 infrações de janeiro a 31 de julho de 2015.
Na Avenida Tamandaré, no sentido da Rua Euler foram aplicadas 2.027 multas.
Na Rua Ceará próximo do viaduto da Avenida Afonso Pena, foram 1.948 infrações.
No radar da Avenida Mato Grosso, foram 1.933 multas.
Na Avenida Gury Marques, próximo da Rua José Pedrossian, foram 1.653 infrações.
Na Avenida Doutor Gunter Hans, foram 1.204 multas, sendo que o maior número de infrações foi cometida durante maio.
No radar instalado na Avenida Ministro João Arinos, próximo da Rua Jornalista Marcos F. Hugo Rodrigues, foram registradas 1.155 infrações.
Na Avenida Solon Padilha, próximo da Rua Tibério Graco, foram realizadas 714 autuações.
Na Avenida Doutor Gunter Hans, ao todo foram 553 infrações.
Na Avenida Doutor Gunter Hans, próximo da Rua do Cabo foram registradas 540 autuações.
Nos dez radares que registraram o maior número de multas, somam-se 16.073 infrações.
Questionada sobre o que é feito com o valor arrecadado com as multas, a assessoria de comunicação da Agetran explica que “o dinheiro é aplicado conforme o art.320 da Lei 9.503/1997 CTB (Código de Trânsito Brasileiro) e Resolução CONTRAN nº 191/2006.
Segundo as informações, a receita arrecadada com a cobrança das multas de trânsito é destinada, exclusivamente, em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito”, finaliza. A Agetran também explica que o “conformo o Parágrafo Único, o percentual de cinco por cento do valor das multas de trânsito arrecadadas será depositado, mensalmente, na conta de fundo de âmbito nacional destinado à segurança e educação de trânsito.
A Agetran frisa que “segue a risco os artigos do CTB, com isso, o montante obtido das multas é aplicado nas políticas públicas de educação, sinalização e fiscalização, sendo que mesmo assim é insuficiente, dependendo de outros recursos municipais, de convênios, parcerias e verbas federais como Pró- Transporte e PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] Mobilidade”.
