Com a presença do prefeito Alcides Bernal (PP), do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Tereza Campelo, oitocentas e dez casas foram entregues nesta terça-feira (22) no Residencial Celina Jallad, em Campo Grande.
A entrega faz parte de campanha do Governo Federal, das etapas cinco, seis, sete e oito do investimento financiado pela Caixa Ecônomica Federal do projeto Minha Casa Minha Vida. Simultaneamente estão sendo entregues 7.555 casas em todo o Brasil. A presidente Dilma Rousseff (PT) está participando da entrega em Camaçari-BA e discursa ao vivo para todo o país. Dois painéis de led foram instalados no Celina Jallad para acompanhar a entrega.
O Governo do Estado cedeu o terreno e a Prefeitura isentou os tributos para a construção e instalação das casas no residencial. As oitocentas e dez famílias beneficiadas têm renda de até R$ 1.600 e pagam por dez anos 5% do salário por mês, ou seja, parcelas que vão de R$ 30 a R$ 80. Depois de dez anos, os beneficiados podem vender o imóvel. Se quiserem vender antes, terão que pagar o aporte habitacional, o valor investido para a construção: R$ 60 mil.
As casas têm cozinha, sala, quarto, banheiro, tanque, caixa d água, sistema de aquecimento de água por energia solar e vidro temperado nas janelas e portas.
A ministra Tereza Campelo criticou os que falam de crise. “Liguem a televisão e vão ver a presidente entregando mais de 7 mil unidades habitacionais”. Campelo também destacou que metade das famílias que receberam as casas hoje recebem também o Bolsa Família. “Ou seja, não é só um benefício”.
Em seu discurso, Bernal prometeu fazer projeto para construir escola no conjunto habitacional e relatou que já trabalha parceria com Reinaldo para construir também uma área de lazer para as famílias. “Nosso patrão é o povo. Doa a quem doer, em 2016 Campo Grande não vai parar, vai seguir em frente”, disse o prefeito, que foi ovacionado pela população presente.
Reinaldo agradeceu os trabalhadores, a parceria com o Governo Federal, e pediu que os recursos federais sejam gastos com escolas para as crianças. O governador finalizou pedindo que se esqueçam da crise. “Vamos ser criativos, Mato Grosso do Sul é maior do que a crise”. O tucano finalizou sua fala citando as três coisas mais difíceis da vida: “segurar muro caindo, beijar mulher andando e falar para quem está com fome”, referindo-se a demora de duas horas para o início da cerimônia e ao fato que os beneficiados aguardavam o fim dos discursos para almoçar.
