Com 7,2 mil casos, dengue causa 3ª morte do ano em Campo Grande

Prefeitura anuncia investida contra mosquito

Campo Grande registrou esta semana a terceira morte deste ano por dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, que também é responsável pelas infecções dos vírus chikungunya e zika. No ano, o número de casos notificados de dengue na Capital já chega a 7.209, com 3,8 mil confirmações. Diante do quadro, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) anunciou que fará uma ofensiva contra o vetor de transmissão.

A primeira morte por dengue este ano ocorreu em abril, em maio houve outra e a mais recente foi em novembro, de uma mulher de 45 anos moradora do Bairro Tiradentes.

“Temos que agir e combater o mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. A melhor forma de combater a doença é ir diretamente ao foco do mosquito. Vamos intensificar as visitas domiciliares como forma estratégica de combater a dengue, nas borracharias, ferros-velhos, cemitérios, floriculturas”, afirmou o secretário Invandro Fonseca.

Segundo Fonseca, a Sesau está desenvolvendo ações para combater o mosquito. “Estamos promovendo uma capacitação para mais de 700 profissionais da saúde. Na sexta-feira, vamos promover o dia D de combate à dengue; nos dias 8 e 9 de dezembro vamos fazer uma reunião com os agentes de saúde e de endemias para passarmos novas orientações de prevenção à doença”.

Segundo ele, serão investidos R$ 4 milhões na aquisição de medicamentos e também no processo seletivo para contratar mais técnicos em laboratório e farmacêuticos. “Nós vamos buscar apoio do Exército Brasileiro (EB) para instalação de tendas de apoio nas Unidades de Pronto Atendimento da Vila Almeida e do bairro Universitário. Essas tendas têm a capacidade para abrigar 20 pacientes e receber toda assistência médica”, disse.
 

No Estado

Em todo o Estado, 2015 registra 34.479 notificações de dengue. Só na semana passada, foram 686 registros, o que sigifncia 98 por dia.

A Secretaria Estadual de Saúde não informou o número de óbitos registrados no ano e informou, ainda, que não trabalha com número de casos confirmados.