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Cotidiano

CCZ diz que raiva na Capital está controlada e descarta eutanásia canina

Em Corumbá, Prefeitura recolhe cães para sacrificá-los
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Em , Prefeitura recolhe cães para sacrificá-los

Depois que um surto de raiva levar a Prefeitura de Corumbá a recolher e matar os cães do município, o CCZ (Centro de Controle de Zoonozes) da Capital descartou que casos de eutanásia ocorram em pelo mesmo motivo, todavia, o sacrifício de animais continuará a acontecer nos casos de .

Em Corumbá, a situação é considerada crítica. A Secretaria Municipal de Saúde está recolhendo todos os animais encontrados nas ruas a fim de sacrificá-los. Contudo, segundo a médica veterinária do CCZ da Capital, Ana Paula Nogueira, Campo Grande é uma região sob controle da raiva.

“Nos últimos dias só tivemos casos, isolados, em morcegos. Isso é bem diferente de Corumbá, onde a doença foi encontrada em muitos cães e em um humano. Isso se chama ciclo urbano”, explica Nogueira.

Por outro lado, a eutanásia em animais portadores de leishmaniose continua em Campo Grande, já que é uma determinação federal. “Não tem outra solução, tem que ser feito o sacrifício. O Ministério da Saúde entende que a saúde humana é mais importante do que a dos animais. Muita gente diz que vai tratar o animal, mas isso não resolve, pois, além de disseminar a doença em animais saudáveis, o protozoário que transmite a doença torna-se mais resistente”, ressalta a médica do CCZ.

Polêmica

Um folder, que orienta os donos dos animais a sacrificá-los, está causando polêmica na internet. Pessoas e entidades protetoras dos animais não concordam com as orientações passadas. Na divulgação a eutanásia é justificada nos casos de leishmaniose, pois os animais, mesmo os que passam por tratamento, disseminam a doença.

De acordo com a diretora comercial da ONG Vira Latas, Maria Cristina Freitas, os animais em tratamento não transmitem a doença. “Eu não concordo com nada disso que eles falam. Conheço vários veterinários que fazem o tratamento que já salvou muitos cães. Se existe um tratamento para uma doença porque não salvá-los”, questiona.

Outros protetores de animais condenam a divulgação de informações falsas. Uma internauta, que teve o nome preservado, ressaltou, no Facebook, que o tratamento é viável e eficaz. Além disso, ela convoca todos os donos de cachorros a não os abandonarem, pois, segundo ela, a luta é contra o mosquito e não contra o cãozinho.

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