Aulas ministradas poderão ser invalidadas

Desde o dia 15 de junho em , professores da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) em assembleia nessa segunda-feira (22), com o Coeg (Conselho de Ensino de Graduação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) decidiram pela suspensão do calendário acadêmico.

“A decisão foi para preservar os alunos garantindo que depois do fim da greve possam refazer provas e entregar os trabalhos”, afirma o diretor financeiro da ADUFMS (Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Marco Aurélio. Segundo informações 60% dos professores estão paralisados, de um total de 1.300 docentes distribuídos em dez campos no Estado.

Ao todo 16 mil alunos ficarão sem aula durante a suspensão do calendário acadêmico. E de acordo com Marco Aurélio professores que aplicarem trabalhos ou provas podem ter as atividades invalidadas prejudicando os acadêmicos. “O calendário terá que ser estendido, mas no momento estamos discutindo o rumo da greve, e só com o fim poderemos fazer uma avaliação de como será feito este processo de reposição de aulas”, afirma.

De acordo com o comando de greve nesta terça-feira (23) está marcada uma reunião à tarde no MEC (Ministério da Educação) para a discussão de uma proposta, que será avaliada em assembleia pelos docentes na quarta-feira (24). Ainda segundo Marco Aurélio na próxima quinta-feira (25) uma manifestação está marcada para ocorrer no centro da Capital.

Reajuste

Os professores e administrativos reivindicam um reajuste de 27% e reestruturação da carreira. O reajuste segundo o comando de greve é em relação à inflação de junho de 2011 a julho de 2016, este percentual deverá ser aprovado para a inclusão na LOA (Lei Orçamentária Anual) deste ano e aplicado a partir de 2016.