Nem de carro e nem a pé, moradores reclamam da dificuldade em transitar em rua de bairro que deveria ter asfalto

A Rua da Floresta, no Bairro Atlântico Sul, não existe, o que tem é muita lama, sujeira e manilhas deixadas para trás de uma obra iniciada em julho de 2014, quando foi feita a parte de esgotamento sanitário no bairro e que não foi terminado.

A dona de casa Adenir de Oliveira, de 57 anos, conta que já se machucou ao escorregar na lama: “Eles abandonaram a obra e não deram nenhuma satisfação para nós”, fala a dona de casa. Os moradores estão se organizando para fazer um abaixo-assinado e levar ao Ministério Público para tentar resolver o problema.

 “Estamos sem direito de ir e vir não conseguimos sair de casa. Vamos fazer um abaixo-assinado. Pagamos impostos caros e temos isso de retorno, não tem condições de morar aqui”, diz a depiladora Érica Regina Daniel, de 38 anos.

De acordo com os moradores, nenhum entregador passa na rua. “Se você pedir um remédio, o entregador não vem, se você precisar de um socorro à noite acaba morrendo porque nem a ambulância passa aqui”, explica o professor Edimar Marques, de 36 anos.

A reportagem entrou em contato via e-mail com a Prefeitura, mas devido ao ponto facultativo decretado pelo prefeito a resposta deve sair na quarta-feira (18).