Pular para o conteúdo
Cotidiano

Ladrões invadem casa e mantém pedreiro e advogado como reféns no Bairro Amambaí

Cansado de ser assaltado, o bacharel em Direito comprou outro imóvel e antes mesmo de se mudar acabou sendo vítima de um novo assalto. Ele foi agredido e ameaçado pelos criminosos
Arquivo -

Cansado de ser assaltado, o bacharel em Direito comprou outro imóvel e antes mesmo de se mudar acabou sendo vítima de um novo assalto. Ele foi agredido e ameaçado pelos criminosos

Um advogado de 65 anos e um pedreiro de 51 anos, ambos tiveram os nomes preservados, foram vítimas de roubo na manhã desta quinta-feira (17), por volta das 10 horas. O fato aconteceu no Bairro , região central de , e foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro.

Cansado de ser assaltado, o bacharel em Direito procurou uma nova casa. “Sou sozinho e como estava sendo roubado direto, acabei tomando a atitude de mudar de lá, onde eu morava. Os ladrões subiam pelo alambrado, pulavam a cerca e já estava no meu imóvel. Por causa disso, tive o cuidado de procurar outro lugar”, explica.

A vítima disse que a nova casa no Bairro Amambai, recém-adquirida, está em obras há duas semanas. “Contratei um pedreiro, que também é pintor, e que fez todas as mudanças necessárias. Ele ia terminar o serviço neste fim de semana, quando tudo aconteceu”, afirma o advogado.

Ele contou que deixou o pedreiro no imóvel para fazer alguns serviços pendentes. “Precisava fazer uns serviços particulares e deixei o portão encostado para que o rapaz pudesse trabalhar”, lembra e completa, “quando retornei a casa, para mim estava tudo normal. Estacionei o carro na frente, o portão estava entreaberto, o rádio do pintor ligado, mas quando entrei na sala fui surpreendido com os dois ladrões, que apontaram a arma para a minha cabeça”.

A vítima revelou que teve que ficar de joelhos, com uma carabina de cano curto apontada para a cabeça. “Eles pediam por dinheiro a todo o momento, além da chave do cofre, que eu não faço ideia da onde está. Nem me lembro mais, o que tem naquilo”, diz.

Os ladrões pegaram a carteira da vítima, que estava com documentos e dinheiro, além do relógio e a chave do automóvel, o GM/Astra Advantage, de cor prata, placas NRJ-8790, de Campo Grande (MS). O carro ainda não foi localizado.

“Fui ameaçado a todo o momento de morte por um deles, o outro tentava amenizar, dizendo que não precisava atirar, porque eu estava colaborando”, recorda. O advogado foi trancando em um cômodo, que fica nos fundos da residência.

Ao chegar ao local, o bacharel viu que o pedreiro já estava trancado por lá. “Ficamos por algum tempo lá, até eu perceber que não tinha mais barulho na casa. Daí, eu pedi para o pedreiro quebrar a porta e saímos nos arrastando pelo buraco que ele conseguiu fazer dando chutes”, fala.

Ao saírem do quarto, eles perceberam que a dupla tinha fugido com o carro da vítima e que não conseguiram abrir e nem carregar o cofre. Em seguida, os dois denunciaram o caso para a polícia pelo 190 do Ciops (Centro Integrado de Operações de Segurança).

Abordagem

A equipe do Midiamax também conversou com o pedreiro, que relatou que estava sozinho no imóvel quando foi surpreendido pela dupla. “Estava lavando a varanda com a máquina e por causa do barulho, nem percebi que eles tinham entrado aqui”, explica.

Um deles estava com a arma de fogo, mas ambos estavam com facas, do tipo açougueiro. “Eles perguntavam pelo meu patrão, onde estava ele. Eu disse que ele tinha saído. Então eles pediram meu celular e disseram que não queriam o meu dinheiro, só o dinheiro do meu patrão”, ressalta.

O pedreiro ficou sentado em uma cadeira na cozinha, onde um dos comparsas olhava o imóvel e o outro o mantinha de refém. Depois, ele foi colocado em um cômodo nos fundos do imóvel e trancado. “Eles não fizeram nada comigo, mas ameaçaram meu patrão a todo o momento quando ele chegou. Um deles colocou a arma na cabeça dele, a faca no pescoço, enquanto o outro tentava amenizar a situação”, frisa.

Visibilidade

Da rua é possível ver o cofre com menos de 30 centímetros de altura que no chão da sala. “Enquanto estive por ali, acompanhando a obra, muitos garotos passavam por lá pedindo dinheiro, comida e tudo mais, não duvido que seja algum deles, pois eles disseram assim, ‘queremos o seu dinheiro, sabemos que você tem, estamos te cuidado há dias’”, denuncia o advogado.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Deixou para última hora? Inscrições para vagas com salário de R$ 13 mil no Corpo de Bombeiros encerram amanhã

acidente

Tragédia: mãe e filha morrem após carro cair de ponte próximo ao Rio Ivinhema

Mulher é encontrada morta em residência do Portal Caiobá

buscas

Motorista de carro que afundou no Rio Paraguai era cearense de 35 anos

Notícias mais lidas agora

operação turn off

Turn Off: Justiça cita prejuízo de R$ 12 milhões ao manter bens de ex-servidora bloqueados

Julgamento de PM que matou bioquímico em sala de cinema segue sem data marcada

Entregador

Jovem tem orelha dilacerada e artéria rompida após ataque de pit bulls no Jockey Club

Sinner vence revanche contra Alcaraz de virada e conquista o título de Wimbledon pela 1ª vez

Últimas Notícias

Transparência

Ministério Público Eleitoral investiga troca de esterco por voto em eleição extra do município de Bandeirantes

Denúncia é sustentada por um áudio que reproduziria diálogo do prefeito eleito

Esportes

Chelsea contraria a lógica, goleia o PSG e garante título do mundial

Ingleses deram um verdadeiro show de futebol, com três gols ainda no primeiro tempo

Polícia

Policias prendem dupla suspeita de tentativa de homicídio em casa noturna de Dourados

Vítima foi atingida por quatro tiros e encaminhada para o hospital em estado grave

Transparência

Vereador que integra Comissão de Segurança Pública em Campo Grande tem escritório político invadido e furtado

Flávio Cabo Almi, do PSDB, é defensor da internação compulsória de usuários de droga