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Cotidiano

Entenda a ‘revolta do guarda-chuva’ que pede democracia em Hong Kong

Os últimos protestos pró-democracia em Hong Kong ficaram mais intensos e organizados – e preocupam cada vez mais as autoridades chinesas. O estopim da revolta ocorreu na última semana de setembro, quando o parlamento chinês aprovou uma medida limitando os candidatos da eleição de 2017 nessa região administrativa especial. Em poucos dias, milhares de manifestantes […]
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Os últimos protestos pró-democracia em Hong Kong ficaram mais intensos e organizados – e preocupam cada vez mais as autoridades chinesas. O estopim da revolta ocorreu na última semana de setembro, quando o parlamento chinês aprovou uma medida limitando os candidatos da eleição de 2017 nessa região administrativa especial. Em poucos dias, milhares de manifestantes foram às ruas protestar contra a decisão e pedir candidaturas abertas.

Líderes estudantis deram ao chefe do executivo, Leung Chun-ying, um ultimato para conversar antes da meia-noite do dia 30, o que não aconteceu. “Se Leung Chun-ying anunciar sua renúncia, esta ocupação terminará, ao menos provisoriamente”, declarou o cofundador do movimento Chan Kin-man.

Veja as principais perguntas e respostas sobre o conflito:

O que querem os manifestantes?

Sufrágio universal sem condições e o fim do controle de Pequim sobre os candidatos para comandar o governo local.

Por que o guarda-chuva é o símbolo da revolta?

Em alguns dos protestos, a polícia reagiu com bombas de gás lacrimogêneo. Isso fez com que os manifestantes se protegessem com máscaras e com guardas-chuvas – que viraram um símbolo da resistência.

Qual foi a resposta do governo?

O chefe do governo de Hong Kong, que recebeu apoio de Pequim, exigiu o fim imediato das manifestações. Os manifestantes prometem ocupar o centro da cidade até que as autoridades de Pequim concedam as reformas políticas, que foram prometidas após a devolução à China da ex-colônia britânica em 1997.

Quanto de autonomia tem a ilha chinesa?

Hong Kong tem ampla autonomia, mas tem a política decidida em sua essência por Pequim. A China governa o território sob a fórmula “um país, dois sistemas”, que garante à ex-colônia britânica um grau de autonomia e liberdades que não são desfrutadas na China continental, tendo estabelecido o sufrágio universal como uma meta eventual.

O que a comunidade internacional diz?

Em Londres, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, afirmou estar profundamente preocupado com os protestos em Hong Kong e recordou que a China se comprometeu a preservar a democracia na ex-colônia britânica.

O Reino Unido devolveu Hong Kong em 1997, sob um acordo [que criou o princípio ‘um país, dois sistemas’] de que o regime comunista da China preservasse o sistema capitalista e o modo de vida da ex-colônia até, pelo menos, 2047.

“Quando alcançamos um acordo com a China, existiam detalhes no acordo sobre a importância de dar à população de Hong Kong um futuro democrático sob o amparo dos dois sistemas. Assim, efetivamente, estou profundamente preocupado com o que está acontecendo e espero que seja resolvido”, disse Cameron.

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