Chuva causa perdas na produção de abóbora e melancia

As intensas chuvas do final de dezembro e início de janeiro, intercaladas com a ação de fortes raios solares, causou a perda de produções de melancias e de abóboras cabotiã, nos municípios de Eldorado e Iguatemi. Um dos exemplos é a área arrendada pelo produtor rural Sérgio Correia da Silva, que plantou sete alqueires (16,92 […]

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As intensas chuvas do final de dezembro e início de janeiro, intercaladas com a ação de fortes raios solares, causou a perda de produções de melancias e de abóboras cabotiã, nos municípios de Eldorado e Iguatemi.

Um dos exemplos é a área arrendada pelo produtor rural Sérgio Correia da Silva, que plantou sete alqueires (16,92 hectares) de melancia e três alqueires (7,26 hectares) de abóbora cabotiã). Ele perdeu a produção em metade da área que plantou, na margem da rodovia MS-295, proximidades do posto fiscal, no município de Iguatemi. Os frutos ficaram apodrecidos e abandonados no solo.

Ainda não se tem a idéia exata da produção perdida em Eldorado e Itaquiraí. Durante os primeiros quinze dias de fevereiro, a regional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) de Naviraí está realizando as reuniões nos 13 municípios de suas das subáreas (Cone Sul e Vale do Ivinhema) para recolher os dados (área plantada, produtividade estimada, estágio da cultura) relativos a todas as culturas plantadas, que estão sendo cultivadas e sendo colhidas (incluindo a soja, por exemplo).

No sítio Rebeca, Sérgio disse que colheu 326 toneladas de melancia e 60 toneladas de abóbora. No caso da abóbora ele dessecou a planta, e fez um experimento realizado por agricultores do interior de São Paulo, que obtiveram baixo custo de produção, com a aplicação de nutrientes na polinização. Mesmo com a perda da metade da produção, ele declarou que não teve prejuízos.

A melancia foi vendida por R$ 0,22 o quilo e colheu 895 toneladas somadas em várias propriedades que arrendou em Eldorado e Iguatemi. Ele vendeu 63 toneladas de abóbora cabotiã por R$ 0,45 o quilo e o melão caipira tebve venda de 15 toneladas pelo preço de R$ 0,70 o quilo.

Sérgio declarou que a fruticultura é compensadora, desde que haja a irrigação, pois é grande a procura pelos produtos por parte de consumidores e atacadistas dos Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

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