Nelsinho vai pedir ajuda a André para reconstruir estragos da chuva
Governador já se dispôs a ajudar Campo Grande; recálculo eleva para “ao menos” R$ 20 milhões custo das obras, bancadas com recursos federal, estadual e municipal; Veja vídeos da destruição
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Governador já se dispôs a ajudar Campo Grande; recálculo eleva para “ao menos” R$ 20 milhões custo das obras, bancadas com recursos federal, estadual e municipal; Veja vídeos da destruição
O prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB), disse hoje que irá pedir auxílio financeiro ao correligionário, ex-prefeito da cidade, o governador André Puccinelli (PMDB). Ontem, a Prefeitura anunciou que seriam necessários no mínimo R$ 11 milhões e hoje, após levantamento prévio, estão previstos ao menos R$ 20 milhões para reconstruir todo o trecho destruído na Avenida Ricardo Brandão, perto do pontilhão da Avenida Ceará.
Dentro deste pacote está prevista também a recuperação da área tomada pela cratera, aberta em dezembro do ano passado sob o viaduto. No último sábado (27), essa erosão tomou proporções maiores e avançou sobre o residencial Cachoeirinha, de onde parte dos moradores já se mudou por medo de mais desabamentos.
O recurso também englobaria a recuperação do trecho na Avenida Mato Grosso com a Via Parque, onde foi aberta uma cratera no asfalto, melhoria na drenagem da Chaad Scaff, que enfrenta problemas com o transbordamento do córrego Vendas, e também, recuperação de ruas no Jardim Noroeste.
Trad Filho não estimou prazos. O secretário estadual de Obras e Transporte, Edson Giroto, ex-secretário municipal de Obras, disse ontem que o problema é resultado da ação desordenada do homem, mas não anunciou ajuda financeira à Capital. Porém, no fim da tarde, em nota via assessoria do governo estadual, foi divulgado que há uma disposição em socorrer a cidade neste momento.
Contrapartidas
Os R$ 20 milhões deverão ser viabilizados pelos governos federal, estadual e municipal.
Trad Filho diz que embora a prefeitura não esteja em pleno vigor financeiro, tem condições de honrar os compromissos e pagar, se houver necessidade pelas desapropriações e indenizações, no caso dos moradores do Residencial Cachoeira, que perderam parte da área de lazer com o desabamento de sábado à noite.
Embora a Prefeitura não admita que o crescimento desordenado da cidade com o boom imobiliário na região do Parque dos Poderes e pela margem do Prosa tenha deixado o solo frágil, sem saída para as águas pluviais e por conta disso, teria como resultado o desastre do fim de semana, ela se coloca a disposição para indenizar se necessários, os moradores.
O Ministério Público Estadual já instaurou inquérito civil para forçar a Prefeitura a parar de autorizar a construção de imóveis em toda a região do shopping center.
Veja no Youtube o vídeo de parte da destruição após a enxurrada.
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