Depois das fortes chuvas que caíram na maior parte de Mato Grosso do Sul nos últimos dois dias, os administradores tentam recompor a estrutura das cidades e a população contabiliza prejuízos. As cidades mais afetadas foram Três Lagoas, Naviraí, Campo Grande, Dourados e Batayporã.

Em Batayporã o prefeito decretou etado de emergência. A sede da Associação Comercial da cidade, por exemplo, que fica no centro da cidade, foi um dos prédios que sofreu com o grande volume de água que caiu na manhã de hoje (28). Moradores ficaram desabrigados e foram removidos.

Em Dourados, a chuva forte provocou estragos em pelo menos 15 casas das sitiocas Alvorada, Ouro Fino, Bela Vista e Chácara Abaeté. Rocha percorreu os pontos mais atingidos e determinou providências para ajudar os moradores.

A chuva de granizo registrada no domingo destruiu os telhados, obrigando os moradores a deixar as casas. A Defesa Civil socorreu pelo menos 15 famílias nesta situação, removendo-as para casas de parentes ou amigos. Por determinação do juiz prefeito interino, a prefeitura comprou emergencialmente pelo menos nove mil metros de lonas para atender as famílias mais necessitadas.

As fortes chuvas com granizo no final da noite do último sábado, por cerca de três minutos, destruiu casas no município de Naviraí. Mais de mil casas (das 13,5 mil casas da cidade) sofreram o impacto com pequenas ou grandes avarias, com telhados quebrados ou com parciais destelhamentos. Os casos mais graves estão na periferia oeste, entre a avenida Nova Andradina e rodovia BR-163 (Jardim Ipê, conjuntos Odércio de Matos e João de Barro, Cóorego do Touro, Vila Nova e Jardim Paraíso).

O temporal registrado neste domingo em Campo Grande deixou um rastro de destruição, com casas destelhadas, paralisação de obras, quase 120 árvores caídas, carro tragado, alagamentos e ainda que da de torres de energia elétrica, na BR 262.

O vendaval foi destaque na mídia nacional.