A chuva que caiu no fim da manhã no Centro de Campo Grande mais uma vez pôs a prova o sistema de drenagem. Bueiros não suportaram o volume de água e era flagrante o alagamento, principalmente nos cruzamentos. A reportagem conversou com os pedestres, principais vítimas dos transtornos na movimenta Rua 14 de Julho, mas também encontrou um ambulante, vendedor de guarda-chuvas que comemorou o lucro nas vendas.

A moradora da Pioneira, copeira Ilda Afonso, 57, foi ao Centro fazer compra e esperava sob a lona de uma farmácia a chegada do filho, motociclista. Ela tentava não se molhar, mas já sabia que hoje o dia exigiria paciência. “Está chovendo muito lá no Pioneira e eu vou ter que esperar muito”.

Em meio ao movimento de pedestres, muitos servidores públicos estaduais que receberam hoje o pagamento e foram ao Centro da cidade, surge o vendedor de guarda-chuvas Adilson Teixeira, 39. “Quando chove o guarda-chuva fica mais caro de R$ 8 para R$ 10”, conta reafirmando a lei da oferta e da procura. Em meia hora ele diz que faturou R$ 100,00.

Maria Rodrigues, 68, moradora da Vila Campina Verde, disse que o ‘tempo está louco’ e foi uma das que teve que comprar o guarda-chuva na última hora. “Esqueci o meu em casa, agora tive que comprar”.

Sob as lonas das lojas, pedestres tiveram que esperar a chuva passar e enquanto isso, olhavam vitrines, compravam e conversavam.