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Sérgio Cruz - O dia na história

1932 – Klinger perde comando militar de Mato Grosso

Na despedida, o general afirmou ter orgulho de ter ficado sob o comando da corporação
Opinião -

Por discordar publicamente da do general Espírito Santo para o ministério da Guerra, o general Bertoldo Klinger é, em 8 de julho de 1932, reformado administrativamente e perde o comando da Circunscrição Militar de Mato Grosso, sediada em . Na despedida, o general expediu o seguinte boletim:

Quartel-General em Mato Grosso, 8 de julho de 1932

1º – Telegrama, via T. N. e rádio recebido às 14 horas e objeto também diretamente notificado pelo M. G. a todos os comandantes de corpos da Circunscrição:- Dia 8, hora 13:15 urgente.- Comunico-vos que Chefe Governo provisório vos reformou administrativamente, pelo que deveis passar comando Circunscrição ao substituto legal imediatamente.

a) General Espírito Santo

Ministro da Guerra

2°: Em cumprimento a essa ordem passo o comando ao sr. Coronel Saturnino de Paiva.

3°: a) Ao despedir-me dos meus camaradas, que constituem o quadro da tropa da Bda. Max. do Exército e da F. P. deste Estado, não é azada a hora para agradecimento e louvores que viriam diminuídos da eiva da comoção.

Em conjunto, cada qual sabe o juízo que dele fui formando, o reconhecimento de que me sei devedor.

Em síntese, já o disse uma vez e não me farto de o sentir: orgulho-me de os haver comandado.

b) Pouco é este o meu sacrifício. Ele fora previsto, entrara plenamente em minhas previsões. Era a contribuição que eu podia dar.

Caio de pé, pois que me mantenho ereta a consciência profissional e cívica de haver cumprido um dever, na defesa duma personalidade laboriosamente formada e da seara dos interesses que me estavam confiados. Exorto os meus camaradas a que se mantenham em calma, dentro da ordem, na verdadeira disciplina, racionada e consentida, vistas em seus camaradas chefes, pensamento no Exército – a síntese das forças vivas, materiais e morais duma nação.

A susbsituição de Klinger do comando de Mato Grosso precipitou a revolução constitucionalista de , da qual o general seria o chefe militar.

FONTE: Euclides Figueiredo, Contribuição para a História da Revolução Constitucionalista de 1932, Livraria Martins Editora, S. Paulo, 195, página 89.vv

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